Após participar da missa de celebração do feriado de São José, no dia 19, o bispo da Diocese de Amparo Dom Pedro Carlos Cipolini esteve outra vez em Mogi Mirim, desta vez na manhã de sexta-feira, 21. Ao lado do pároco Nelson Demiciano e do arquiteto Marcos Tognon, Dom Pedro vistoriou a Igreja Nossa Senhora do Carmo, à Praça Floriano Peixoto, o Jardim Velho. A visita serviu também para conferir o projeto de restauro do prédio histórico, iniciado no ano passado, e que deseja dar uma nova cara à igreja.
Conforme noticiado por O POPULAR em sua edição do dia 19, um projeto a cargo do escritório de arquitetura de Marcos Tognon deseja reestruturar o prédio, com a criação de novos cômodos e ambientes.
Para que o projeto seja colocado em prática, é necessária aprovação tanto da Diocese de Amparo, do Conselho de Cultura e do Centro de Documentação Histórica Joaquim Firmino de Araújo Cunha, o que não deverá ser um agente complicador. A Prefeitura também precisa aprovar o projeto. Se depender das palavras do bispo, o desejo tem tudo para se tornar realidade. “É uma adaptação do prédio visando conservá-lo, dava uma nova função para cada espaço. Temos o objetivo de colocar o espaço para a Ordem Terceira e a serviço da Paróquia (de São José)”, disse Dom Pedro Cipolini.
A ideia é que a Igreja do Carmo torne-se um local não apenas para missas ao longo da semana. “Pretendemos que aqui (igreja), seja criado um centro de espiritualidade, que tenha um uso espiritual e pastoral. Que ocorra palestras e encontros da comunidade”, destacou Cipolini.
O processo de restauro da igreja teve início com o procedimento de limpeza e descupinização em forros, telhados, móveis e madeira. Agora, terá continuidade o processo de monitoramento das fissuras da igreja, por meio de fissurômetros, aparelhos que medem até um décimo de milímetro de movimentação na igreja.
Como é o novo projeto?
Além do restauro, a ideia é criar uma nova capela do santíssimo, disponibilizar sistema de acessibilidade em todos os ambientes no pavimento superior por meio de elevadores, montar uma sala de reuniões e projeções e ainda um centro de memória da arte sacra e da bíblia em uma área do segundo andar da igreja. O intuito é agregar todo o material histórico, como móveis e imagens sem utilização, não só das igrejas Nossa Senhora do Carmo e Matriz de São José, mas de outras paróquias.