O presidente Jair Bolsonaro garantiu que deverá vetar o aumento no fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões aprovado, na quinta-feira, 15, pelo Congresso na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022. “Posso adiantar para você que não será sancionada”, disse. “A tendência nossa é não sancionar isso daí em respeito aos trabalhadores, ao contribuinte brasileiro”, reforçou o presidente. Segundo ele, o dinheiro pode ser mais bem empregado na construção de pontes e construção de malha rodoviária, por exemplo. O texto aprovado propõe o aumento do fundo eleitoral de R$ 1,7 bilhão para R$ 5,7 bilhões. A matéria contou com o “sim” tanto do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) quanto do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filhos de Jair. O Fundo Especial de Financiamento de Campanha, mais conhecido como fundo eleitoral, é um fundo público destinado ao financiamento de campanhas eleitorais.
Doria mantém
multa a Bolsonaro
O governo de São Paulo rejeitou um recurso apresentado pelo presidente Bolsonaro, que questionou uma multa aplicada a ele por ter participado de uma motociata sem máscara, em 12 de junho. O valor da autuação é de R$ 552,71. No recurso, a defesa do presidente alegou que o auto de infração não estava preenchido corretamente pelo autoridade da Vigilância Sanitária. O governo de São Paulo verificou o documento e concluiu que o preenchimento estava correto e que seguiu as normas do Código Sanitário. O presidente ainda pode recorrer da atuação. Se o recurso for negado novamente, terá que pagar a multa ou pode ter o nome incluído na dívida ativa do Estado e no Serasa. Duas semanas depois, o presidente Bolsonaro realizou outra motociata em Sorocaba foi multado pelo mesmo motivo.
PSDB pode não
lançar candidato
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, disse esta semana que existe a possibilidade do partido não lançar candidatura na próxima eleição presidencial em 2022. O motivo, segundo ele, seria a busca por uma unidade “distante da polarização”. “O PSDB está aberto até o último momento nas convenções de construir uma unidade no campo distante da polarização entre o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula”, disse ele. Já governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), que é pré-candidato, afirmou que o PSDB terá, sim, um candidato à Presidência da República em 2022. Doria pontuou que o PSDB teve candidatos em todas as eleições presidenciais desde sua fundação e que “não será em 2022 que deixará de ter”.
Lira defende
semipresidencialismo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), foi às redes sociais esta semana para defender a proposta de emenda constitucional (PEC) que institui o semipresidencialismo no Brasil. Depois de receber críticas da oposição, que viu na ideia uma manobra para fortalecer o Centrão, Lira destacou que a mudança de sistema de governo, se aprovada, só valerá para as eleições de 2026. Na prática, o deputado está disposto a esvaziar a pressão para autorizar o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Diante das críticas do PT e de outros partidos de esquerda, porém, o presidente da Câmara – que lidera o Centrão – decidiu sair em defesa da proposta no Twitter. “Acabou a época de projetos esquecidos nas gavetas. E o semipresidencialismo é mais um desses”.