domingo, setembro 15, 2024
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Tonico Ferreira relembra momentos do Mirante

Ex-jogador amador e hoje presidente do Mirante, que neste ano decidiu não disputar a Primeira Divisão, o dirigente Antonio Ferreira, o Tonico, relembra momentos especiais e divertidos vividos com o tradicional clube da zona Leste.

Boteco – O que você mais recorda com saudades?

Tonico – Rivalidade que existia, o respeito entre os times.

Boteco – Contra quem principalmente?

Tonico – Sempre foi Vila Dias e Tucurense. Na época, década de 80, Mirante e Vila fervia. E o pessoal da Vila descia de caminhão, era garrafão de pinga. E com torcida mesmo.

Boteco – O Mirante também tinha torcida boa?

Tonico – O pessoal sempre gostou, mas o Mirante nunca foi de torcida fanática igual Vila e Tucura, mas sempre teve aquele pessoal que gosta de cornetar e acompanhar o jogo.

Boteco – E tinha o samba também?

Tonico – Tinha a escola de samba do Mirante, a Águia da Colina, era um bloco. Eles ensaiavam na associação, no Mirante, na pracinha.

Boteco – Alguma história com a Tucurense?

Tonico – Infelizmente, na hora do vamos ver, a gente sempre perde para o Tucura.

Boteco – Chegou a disputar uma final contra a Tucurense?

Tonico – Não, contra Vila Dias eu cheguei. Foi 1 a 0 para a gente, no Mirante, gol do Sonerão. Troféu tem uns 30 centímetros.

Boteco – O que você lembra de curioso?

Tonico – O time deles era bem superior, o nosso era limitado, mas raçudo, um dos melhores nossos faleceu, não jogou, caiu de moto, o Lulinha. Mas o time jogou muito.

Boteco – Como foi sua participação?

Tonico – Fui expulso, um lance bobo. O juiz apitou uma falta, eu chutei a bola por cima do alambrado: vermelho.

Boteco – Como foi a festa?

Tonico – Foi o título mais importante do Mirante. Perdemos pro Monte Serrat, em 1983, depois em 85 chegamos na final, ganhamos da Vila. Em 1995, fomos campeões da Segunda  Divisão em cima da Santa Cruz e no ano seguinte, da Primeira em cima do Colorado.

Boteco – E no vestiário, alguma boa?

Tonico – Claudinho uma vez foi jogar ruim, queria por uma chuteira 43. Ele calça 39. O calção ele colocou numa perna só. Entrou jogando e ficou bravo. O juiz falou: “tira o Claudinho que senão vou expulsar ele”. Tirou o Claudinho, ele saiu bravo, sentou no canto e dormiu, o jogo correndo e ele dormindo.

Boteco – Você falava bastante no vestiário, já era líder?

Tonico – Eu ficava na minha rindo. O falatório é sempre a mesma ladainha. Tudo a mesma coisa, enrolação, eu nem bola dou. Precisa motivação para jogar? Mas eu cutucava.

Boteco – Tonico volta para contar histórias de concentração no Amador e relembrar momentos com Paulo Bolinha, falecido ex-dirigente da Tucurense.

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