O ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello, revelou esta semana que o Brasil está próximo de fechar um acordo para desenvolver no País a vacina da Universidade de Oxford contra o novo coronavírus. A vacina desenvolvida pelos britânicos é tida como a das mais promissoras para deter a Covid-19 e está na terceira e última fase de testes. “Estamos fechando com a Casa Civil a assinatura, o compromisso de participação do Brasil. Estamos com ligações paralelas com a Universidade de Oxford e com a AstraZeneca já bem adiantada envolvendo a Fiocruz, a Biomanguinhos”, disse Pazuello.
Estudo de impacto
dos concursos
A partir de 1º de julho de 2020, o Ministério da Economia vai exigir estudo de impacto de longo prazo na análise de autorização de concursos para a Administração Pública Federal. Segundo o Ministério da Economia, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já preveem que as solicitações de concurso público tenham a estimativa de impacto orçamentário-financeiro no exercício em que entrar em vigor e nos dois exercícios subsequentes. A medida vale para todos os órgãos federais.
PSC cobra mais
espaço no governo
Com nove deputados na Câmara, integrantes da bancada do PSC cobraram esta semana mais espaço no governo Bolsonaro em troca do apoio que tem dado em votações – cerca de 90%, segundo as contas dos parlamentares. Nos últimos meses, o presidente Jair Bolsonaro passou a negociar cargos em ministérios e autarquias com siglas do chamado Centrão, formado por PP, PL, Republicanos, PTB, DEM, Solidariedade e PSD. E o PSC quer fazer parte também. Bolsonaro já chamou as práticas do Centrão de “velha política”, mas recorreu ao “toma lá, dá cá” diante da escalada da crise política e as ameaças de impeachment.
Banco Mundial
rejeita Weintraub
A associação de funcionários do Banco Mundial enviou uma carta nesta quarta-feira (24) ao Comitê de Ética da instituição pedindo uma investigação sobre o ex-ministro da educação do Brasil, Abraham Weintraub. O grupo que representa os funcionários do organismo internacional quer que a nomeação do brasileiro, indicado pelo Ministério da Economia para assumir uma diretoria executiva do banco, fique suspensa até a conclusão desta investigação. O motivo do pedido são falas preconceituosas do ex-ministro sobre a China e minorias, além do posicionamento a respeito da prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Ligação com Doria
inviabiliza Feder
Cotado para assumir o Ministério da Educação, Renato Feder, atual secretário de Educação do Paraná, doou R$ 120 mil para a campanha de João Doria para a Prefeitura de São Paulo em 2016. Na época, Feder era proprietário da Multilaser, empresa de tecnologia. Ele se reuniu com Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (24), mas, devido a sua ligação antiga com o tucano paulista, ele não deve ser indicado para substituir Abraham Weintraub, que deixou o MEC na semana passada, depois de acusações sobre falas preconceituosas e ataques ao STF.