Como eu já contei para vocês, fico andando por aí com a minha Biz para meus inúmeros afazeres. Tive umas ideias cabulosas nessa semana. Vocês já notaram como as residências das ruas de nossa cidade se mesclam entre as modernas e as mais antigas? Há janelas, portas e prédios bem antigos, principalmente no Centro, e fiquei pensando: quem será que ocupou essas casas no passado, como eles eram? E como será esse mesmo espaço no futuro? Será que um dia daremos nome a algum prédio ou alguma rua?
Quem serão os novos jornalistas que ocuparão a imprensa daqui a pouco? As pessoas estão se preparando, tem gente nova chegando no trem-bala e novas tendências estão surgindo…
Quando vejo na televisão as reportagens de arquivo que mostram, por exemplo, os cantores e a plateia, com determinados tipos de roupas e cortes de cabelo, penso: Para! Não pode ser! Mas o fato é que quando a nova geração olhar para as nossas roupas e analisar os pensamento da atualidade poderão pensar: Para! Não pode ser! hehehe. É que as coisas se transformam de um jeito tão rápido. Às vezes acho que os looks de hoje em dia já estão superevoluídos, que penso: como será lá adiante? Até agora não achei as respostas.
Mas, o fato é que as coisas andam. Aquela música da cantora e compositora Ana Vilela, chamada Trem-Bala, tem um trechinho que fala exatamente sobre isso, o quanto a vida passa depressa. “Que a vida é trem-bala, parceiro. E a gente é só passageiro prestes a partir”.
A certeza é essa. Uma hora chegará a dita cuja da morte que nos levará. Mas e até lá? Até lá, vamos produzir, nos atualizar para estarmos aptos a viver nesse mundo de transformação, prestar mais atenção nas coisas, criar, elaborar, colocar os planos em funcionamento. Mais do que viver, é preciso estar de verdade nesse mundo. Se a vida é o trem-bala e estamos prestes a partir: que façamos dessa viagem a melhor!
Tem muitas pessoas que sentem receio de viver intensamente, colocar os sonhos em prática, dizer coisas, mudar suas rotinas, enfim, ser o que elas gostariam mesmo de ser. Porque, é claro, tem todo um esquema social que pode nos limitar e tudo mais que vocês já sabem. Mas mesmo assim, será que não dá para dar àquela “adequadinha esperta” nas coisas para fazer dessa viagem uma experiência mágica? Lembre-se, uma hora, nós vamos terminar essa viagem! Cabuloso, mas é isso mesmo! Hehe.
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.