sábado, abril 19, 2025
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Cachoeira do Mosquito, Chapada Diamantina – Bahia

Nosso primeiro destino na Chapada Diamantina é a Cachoeira do Mosquito. Lugar lindo, de acesso, relativamente, difícil e dentro de uma propriedade particular. Encontrá-la não é difícil, você consegue mesmo sem pagar os absurdos que as agências de turismo da cidade cobram. Mas, se você estiver sem carro, não tem outro jeito.

Olhamos o mapa no hotel para saber a localização e fomos em frente. Uma chuva fria e fina caía, mas não nos desanimou. A estrada é de terra, boa e larga. Logo no início, a primeira surpresa: uma tarântula, preta e cinza, enorme, maior que nossa mão aberta, cruzando a estrada. Paramos e colocamos ela em lugar seguro para que não fosse atropelada. Seguimos. Como dissemos, a cachoeira fica em propriedade particular. Portanto, você paga para entrar. Foi R$ 20 e, em troca, uma estrutura muito boa de banheiros limpos e restaurante, mas a cachoeira fica 6 quilômetros distante dali, em terra, claro. A estrada ficou mais estreita e ruim, mas nada difícil. Fomos devagar para apreciar a paisagem e logo chegar no mirante. Lugar fantástico, com uma vista encantadora da cachoeira. Dali é possível ver ela inteira, mas ainda ao longe. Nosso objetivo é chegar aos pés dela. Assim fomos.
A trilha tem mais ou menos uns 800 metros, cortando mata, riachos, passando por cima de pedras e muitos degraus até chegar lá embaixo. A estrutura da trilha é muito boa, corrimão e parapeito nas partes mais perigosas, mas o chão escorrega. Para ficar bom, a chuva voltou.
Chegamos ao pé da cachoeira. Água em tom marrom proveniente dos minerais que compõem o leito, porém limpa. Pedras, muitas delas formando pequenas corredeiras e cascatinhas. Cenário lindo de se ver. Mas a atração principal é, sem dúvidas, a cachoeira. Uma queda de uns 60 metros de muita água, caindo em uma largura de uns 20 metros formando várias pequenas quedas, mas de uma força muito grande. Uma boa área de piscina natural se forma logo abaixo, te chamando para um bom mergulho. A cachoeira é rodeada por paredões de calcário que formam camadas deixando uma atmosfera primitiva, mas fantástica.
Hora da volta, subir a trilha é cansativo, leva uns 20 minutos, mas o lugar é encantador. Pegando a estrada de retorno, a segunda grande surpresa: uma cobra caninana, de uns 3 metros, cruzando nossa frente. Que susto! Novamente paramos, admiramos o belo animal e a fizemos ir para o mato para que nada lhe aconteça. Ali nós somos os intrusos, o local é deles, assim devemos respeitar.

Erika Rodrigues e Marcos Leandro

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