segunda-feira, setembro 16, 2024
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Cachorro solto ataca criança de 10 anos no bairro Santa Luzia

O cão Branco, vira-lata misto de pastor alemão, que mordeu uma andarilha há cerca de um mês, voltou a atacar na sexta-feira, desta vez, uma criança de dez anos de idade. De acordo com a mãe do menino, Deise da Silva, o cão estava solto quando tudo aconteceu.

Cachorro está em observação no Centro de Controle de Zoonoses
Cachorro está em observação no Centro de Controle de Zoonoses

A mulher relatou que estava com seu marido, Severino, e seu filho, em uma horta que fica à Rua Natalino Mestrinel, no bairro Santa Luzia, próximo de onde mora o cão e seu dono, o catador de recicláveis Luís Antônio Cipriano. “Meu sogro trabalha na plantação e estávamos lá para apanhar alguns produtos quando o homem chegou com o cachorro solto. Meu marido chegou a pedir para que ele prendesse o bicho, mas ele não quis”, relatou a mãe.

Segundo ela, sem mais nem menos, o animal correu em direção à criança e a atacou com mordidas na cabeça e no rosto, provocando cortes contusos. O cachorro e a vítima foram separados pelo pai do menino, que conseguiu prender o animal. “O dono do cachorro ficou de braços cruzados enquanto o ataque acontecia, e ainda disse que só havia feito alguns arranhões no meu filho”, disse Deise.

O menino foi levado para o pronto socorro da Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim pelos familiares, foi medicado e permanece em observação. Já o animal foi capturado e transferido para o Centro de Controle de Zoonoses, local onde deverá permanecer por alguns dias, sendo avaliado em relação ao estado de saúde e comportamento.

Ataque anterior

Uma mulher identificada como Leonina, foi vítima do cachorro Branco, no fim de agosto, à Rua Ana Luiza de Souza Aranha, no bairro Santa Luzia.

De acordo com os bombeiros da Brigada de Incêndio, ela sofreu cortes contusos na cabeça e em parte da face. Populares informam que a mulher é conhecida como andarilha, que com frequência surge pelo bairro alcoolizada. Na ocasião, ela estaria sob efeito de bebidas alcoólicas, e não notou perigo quando tentou brincar com o animal.

O catador de reciclagem, Luís Antônio Cipriano, que mora no local, conta que o cachorro pertencia a um traficante de drogas que morava nas imediações e que foi preso há pouco tempo, deixando o bicho para trás. “Eu fiquei com dó do cachorro e trouxe ele para o meu barraco”, relata.

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