O plenário do Parlamento Municipal aprovou, na sessão ordinária desta semana, o projeto de lei 69/2021, do Executivo, que dispõe sobre a contratação de operação de crédito com o governo do Estado, através da agência de fomento Desenvolve SP, no valor de R$ 5,3 milhões.
A justificativa do governo municipal é que com esse dinheiro poderá proporcionar atendimento de qualidade à população na área da saúde. Esse recurso é para aquisição de equipamentos, inclusive, para a Santa Casa, que está sob intervenção. Estão previstos R$ 3,2 para equipar o hospital.
Os R$ 5,3 milhões serão investidos na compra de equipamentos para o CEM (R$ 446,7 mil), Fonoaudiologia (R$ 157,4 mil), Caps AD e IJ (R$ 51 mil), Centro de Especialidades Odontológicas (R$ 87,6 mil), Laboratório (R$ 143,7 mil), Atenção Básica (R$ 1,054 milhão), Ambulatório de Síndromes Gripais (R$ 44,3 mil), UPA (R$ 5,4 mil), Computadores (R$ 98 mil), Fisioterapia (14 mil) e Santa Casa (R$ 3,2 milhões).
Para o hospital está prevista a compra de um tomógrafo computadorizado (R$ 1,3 milhão), 15 equipamentos para hemodiálise (R$ 960 mil), um videolaparoscópio e um endoscópio (R$ 250 mil cada), entre outros.
“Me indigna muito ver a UPA sem equipamentos para atender a população adequadamente, já que para a UPA vão só pouco mais de R$ 5 mil”, observou Tiago Costa (MDB), que cobra uma posição da Prefeitura em relação à cessão de equipamentos para a Santa Casa de Misericórdia.
“R$ 5 mil pra UPA realmente me incomodou. É muito pouco”, acrescentou Gebê (DEM), também incomodado com o alto investimento na Santa Casa. “Vocês acham justo”, questionou.
Para a vereadora e médica Lúcia Tenório (CDD) é mais do que justo.
“A Santa Casa é o único hospital que atende a rede municipal pública. É o nosso hospital municipal. A compra dos equipamentos é fundamental para a melhoria da nossa saúde”, frisou. “Já existe todo um trâmite de cessão de uso, que será feito com a Santa Casa”, apaziguou Luzia Cristina (PDT).
