Único projeto na pauta da Ordem do Dia da última sessão ordinária do ano, na segunda-feira, 14, o orçamento para o exercício de 2021 foi aprovado por unanimidade, em segundo turno. A peça mostra uma retração de 3,22% em comparação com o orçamento estimado de 2020.
Para ano que vem a Administração deve perder R$ 15,9 milhões em arrecadação, valor equivalente ao estoque de caixa que o prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) promete deixar para o prefeito eleito Paulo Silva (PDT).
Para este ano, estimava-se uma receita de R$ 493,6 milhões. Para 2021, R$ 477,8 milhões, incluindo Prefeitura e Câmara e o Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae).
Pelo orçamento aprovado, a maioria das secretarias terá cobertor mais curto no próximo ano. Entre elas, a que mais perde é a de Obras, que se junta com Mobilidade Urbana. Sozinha, Obras perde R$ 11 milhões – de R$ 29,5 milhões para R$ 18,5 milhões. Educação também perde – R$ 3,3 milhões a menos no seu orçamento.
Por outro lado, oito secretarias terão um cobertor um pouquinho maior. Entre elas, a de Encargos Gerais, com R$ 4,9 milhões a mais na conta (de R$ 31,4 milhões para R$ 36,3 milhões). Saúde também receberá mais dinheiro em 2021.
ORÇAMENTO 2021
Saúde – R$ 119,7 milhões
Educação – R$ 101,1 milhões
Encargos Gerais – R$ 36,3 milhões
Obras e Habitação e Mob. Urbana – R$ 24,4 milhões
Segurança Pública – R$ 17,8 milhões
Assistência Social – R$ 15,2 milhões
Administração e Suprimentos – R$ 14,2 milhões
Finanças e TI – R$ 11,1 milhões
Agricultura e Meio Ambiente – R$ 7,6 milhões
Gabinete do Prefeito – R$ 4,2 milhões
Esporte, Juventude e Lazer – R$ 3,9 milhões
Governo – R$ 3,8 milhões
Planejamento – R$ 3,3 milhões
Negócios Jurídicos – R$ 3 milhões
Cultura e Turismo – R$ 2,3 milhões
Relações Institucionais – R$ 1 milhão
TOTAL PREFEITURA – R$ 391.656.000,00
Câmara Municipal – R$ 10,3 milhões
SAAE – R$ 75,9 milhões
TOTAL GERAL – R$ 477.890.000,00