Os vereadores se reuniram duas vezes na segunda-feira, 21, à noite, para votar a equiparação do piso salarial dos 851 educadores de Rede Municipal de Ensino, que chega a 77% de aumento. Na mesma noite, foi votado também a equiparação do piso das agentes de saúde (AS) e das agentes comunitárias de saúde (ACS), de 53%.
As profissionais da Educação terão o salário-base equiparado ao piso nacional, que é R$ 3.845,63 com carga horária de 40 horas/semanais. Para quem trabalha com carga horária de 25 horas ou de 20 horas o piso é proporcional em relação ao teto.
Essa adequação, que atende a uma reivindicação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsep), chega a 77% para os profissionais da educação infantil, por exemplo, cujo salário-base atual é de R$ 2.162,14.
A alteração atinge, em cadeia, todos os benefícios adquiridos desses servidores.
Para os educadores de ações pedagógicas a alteração no salário-base compreende 46% de aumento, passando de R$ 2.635,87 para o valor do piso nacional para 40 h/semanais.
Aos professores de primeira infância, a adequação representa 12,8% sobre R$ 3.407,19; para os educadores com carga horária de 20 h/semanais, 8% (R$ 1.778,51); e para aqueles com carga de 25 h/semanais, 7,7% (2.230,98).
A alteração no piso do magistério é retroativo a 1º de fevereiro.
Agentes de Saúde
As ACS’s e as AS’s terão alteração no salário-base de R$ 1.143,24 para R$ 1.750,00, novo piso da categoria. Essa alteração representa 53% de aumento.
A alteração no piso dos ACS’s e AS’s é retroativo a 1º de janeiro.
Alimentação
Também foram aprovados o Auxílio Alimentação no valor de R$ 300 para todos os servidores da Administração, que o governo municipal chama de reajuste salarial indireto e a ampliação da isenção da taxa da cesta básica para o servidor municipal que ganha até R$ 3 mil.
Esses projetos foram aprovados em 1º turno, durante sessão ordinária, e em 2º turno, durante sessão extraordinária.
O reajuste salarial oferecido pelo prefeito Paulo Silva (PDT), de fato, é de 2%.