Seis dos oito candidatos a prefeito de Mogi Mirim já arrecadaram para suas campanhas um total de R$ 274.010,60 até aqui. Apenas Danilo Zinetti (PSD) e Luiz Henrique de Oliveira (PRTB) não haviam prestado contas à Justiça Eleitoral de receitas e despesas até o fechamento desta edição.
O campeão de arrecadação, até o momento, é o prefeito Carlos Nelson Bueno, candidato à reeleição pelo PSDB. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através de sua plataforma DivulgaCandContas, CNB já arrecadou R$ 109.050,00, sendo 95% de pessoas físicas. Antonio Carlos Canto Porto Neto e João Carlos Canto Porto doaram à campanha do tucano R$ 50 mil cada.
As despesas contratadas de Carlos Nelson somam, até agora, R$ 41.870,00. R$ 5 mil foram pagas.
O limite de gastos para cada um dos candidatos a prefeito em Mogi Mirim é de R$ 346.708,86.
Na sequência, vem o candidato Paulo Silva (PDT), com R$ 65 mil arrecadados, sendo 95% do fundo partidário de seu partido. As despesas contratadas somam, até aqui, R$ 3.510,88; e pagas, R$ 881,68.
O candidato do PTB, André Mazon, arrecadou R$ 50.920,60 até o momento. Ele próprio contribuiu com R$ 30 mil. O petebista foi quem mais contratou serviços até agora, totalizando R$ 105.714,18, dos quais R$ 12.610,45 já foram pagos.
Aloísio Bueno, candidato do PSL, arrecadou R$ 28 mil, sendo 100% de doação de pessoas físicas, com destaque para a doação de R$ 25 mil de Daniel Golfieri Burin. Em seu caso não há despesas lançadas, conforme o DivulgaCandContas.
Candidato a prefeito pelo Republicanos, Elias Ajub arrecadou R$ 19.940,00, sendo ele próprio o maior doador com R$ 14.440,00. Despesas contratadas somam R$ 31.440,00, sendo que R$ 4.940,00 já foram pagas.
E, por fim, aparece Ricardo Brandão, do Podemos, com R$ 1.100,00 na conta, sendo R$ 1 mil doados por ele próprio. As despesas contratadas totalizam, até agora, R$ 11.470,40; e as pagas, R$ 1 mil.
Em Julgamento
Até o fechamento desta edição, todos os candidatos da cidade ainda aguardavam o julgamento de suas candidaturas. Carlos Nelson Bueno, por exemplo, tem um pedido de impugnação feito pelo Ministério Público Eleitoral, por conta das contas de 2012 rejeitadas pelo Tribunal de Contas, a ser julgado pela Justiça Eleitoral local.
Em nota ao O POPULAR, a coligação Para Mogi Avançar Mais respeita a opinião do Ministério Público Eleitoral, mas está convicta de que a decisão da juíza eleitoral será favorável à candidatura, como aconteceu na última eleição, em 2016, pois, apesar de haver sido rejeitadas as contas da Prefeitura relativas ao exercício de 2012, já houve decisão judicial reconhecendo que os vícios apontados pelo Tribunal de Contas, de fato, jamais ocorreram.
Em 2016, em outra instância, o TRE-SP também proferiu sentença favorável, decisão que temos a convicção de que, se necessária, será a mesma.