Procurados por um assassinato em Socorro, Cláudia Mack Alves da Cunha, de 31 anos, e Reinaldo Donizeti Soares, de 18, que seriam amantes, foram presos na tarde de sábado, no SP Motel, localizado na Rodovia SP-147. Ambos seriam os autores do assassinato de Heraldo Alves da Cunha, o Gugu, marido de Cláudia, de Socorro, assim como os presos. A captura foi feita pela Polícia Militar e Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), de Mogi Guaçu. A Polícia Civil de Socorro trabalhou na elucidação do caso.
Contra o casal havia um mandado de prisão temporária expedido pela 2ª Vara de Socorro, no processo pelo delito de homicídio simples.
Foram apreendidos com Reinaldo duas alianças em metal amarelo, uma pulseira em metal tipo aço inox, um pedaço de papel com anotações de número de telefone e um aparelho celular. Com Cláudia Cunha, foram apreendidas diversas peças de roupa e roupa de cama.
O caso
Depois de a Polícia Civil de Socorro iniciar uma investigação relativa ao desaparecimento de Gugu, na manhã de quarta-feira, o corpo da vítima, que estava desaparecido desde o dia 11, foi localizado, submerso sob a ponte do Rio do Peixe, localizada na divisa com a cidade de Munhoz. As buscas foram realizadas pelo Corpo de Bombeiros de Bragança Paulista, em conjunto com a Guarda Civil Municipal e policiais civis.
Em declaração dada ao jornal O Município de Socorro, o delegado substituto Sandro Montari revelou que o cadáver já se encontrava em estágio de decomposição, sinalizando que estava há dias no rio. As mãos de Gugu estavam amarradas e havia perfurações pelo corpo, possivelmente produzidas por facadas. Também foi verificada uma lesão no pescoço, indicando uma degolação.
Na investigação, utilizando inteligência policial e tecnologia da informação, a Polícia chegou ao casal suspeito do crime, que então passou a ser procurado. A motivação seria a relação amorosa de Cláudia e Reinaldo, que teriam assassinado Gugu com o objetivo de ficarem juntos. Há ainda a suspeita de que outra motivação do casal seria ficar com uma quantia em dinheiro que a vítima havia acabado de receber da empresa para a qual trabalhava. Os valores comentados da verba giram entre R$ 18 mil e R$ 25 mil.
