sábado, novembro 23, 2024
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Casas do Vila Dignidade ainda não estão prontas

As casas do Vila Dignidade, que seriam entregues hoje, com a presença de Geraldo Alckimin (PSDB) e do secretário Estadual de Habitação, Silvio Torres, ainda não estão prontas para serem ocupadas. A visita do governador chegou a ser anunciada na quarta-feira pela Prefeitura, mas o compromisso foi desmarcado no final da tarde.

Obras foram adiadas por diversas vezes (Foto: Arquivo)
Obras foram adiadas por diversas vezes (Foto: Arquivo)

Por ser ano eleitoral, a inauguração, segundo apurou O POPULAR, seria realizada para cumprir o prazo permitido por lei, para não ser configurado como propaganda antecipada. Alckimin deve concorrer à reeleição para o Governo de São Paulo.

A secretária de Assistência Social, Beatriz Maretti Marangoni, afirmou que apenas uma residência, que já possui todo o mobiliário, está pronta para ser ocupada. “As outras unidades ainda não foram vistoriadas. Ainda faltam ser colocados os aquecedores de água e barras nos banheiros”, citou.

Os novos moradores, inscritos no Cadastro Único do município e que atendem às exigências do programa estadual, já foram selecionados pela Secretaria de Assistência Social e deverão se mudar em breve. “Creio que em 15 dias as casas já sejam liberadas”, disse Beatriz.

 

Histórico

Finalmente a obra deve ser entregue após inúmeros atrasos e adiamentos de entrega. O projeto estadual teve início ainda em 2009 e a previsão para conclusão era para março de 2013. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) justifica que a demora foi causada pela construtora que executava a obra, que teve dificuldades administrativas.

 

O QUE É O PROGRAMA

A Vila Dignidade, localizada no Jardim Murayama, na zona Norte, é um programa de moradia a idosos com 60 anos ou mais, desenvolvido pelo Governo de São Paulo em parceria com as prefeituras municipais. Em Mogi Mirim, foram investidos R$ 2,4 milhões. A identificação e seleção dos beneficiários é feita pelo município, que deve levar em conta a independência da pessoa para realização de tarefas diárias, possuir renda de até um salário mínimo mensal, não possuir vínculos familiares sólidos e comprovar moradia de, no mínimo, dois anos no município. Casais idosos em situação de vulnerabilidade social também foram escolhidos.

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