sábado, novembro 23, 2024
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Cena bizarra no Vail Chaves viraliza nas redes sociais

Uma cena bizarra recolocou o Mogi Mirim no centro das atenções novamente e retrata mais uma vez a ‘Era Luiz Henrique de Oliveira’ à frente do clube. Integrantes da WKM Solutions, empresa que faz a gestão do futebol do Sapo, e seguranças da diretoria executiva, disputaram um carrinho com bolas dentro do gramado do Estádio Vail Chaves.

O episódio aconteceu na última segunda-feira, 25, quando a WKM daria início a uma avaliação de atletas para a categoria Sub20 e os seguranças tentaram impedir a atividade. A cena foi registrada em vídeo, cujas imagens viralizaram nas redes sociais. Mesmo com a ação dos seguranças, a gestora conseguiu realizar a avaliação naquele dia. As avaliações começaram no dia 18 de julho e prosseguem até o dia 3 de agosto.

Em nota, a WKM, representada pelo CEO Wilson Matos, esclarece que o contrato da empresa com o Mogi Mirim prega plenos poderes à gestora, como exploração da marca, gestão de marketing e comunicação, desenvolvimento esportivo e gestão do departamento de futebol das categorias Sub 20 e 23.

Mediante esta situação, informa que está realizando avaliações gratuitas para atletas da região com o intuito de desenvolver ainda mais o futebol do Sapão. Entretanto, aponta que, ‘assim como a invasão realizada por bandidos armados, os mesmos seguranças ligados ao Sr. Luiz Henrique Oliveira, tentaram boicotar a realização dessas avaliações’.

Segundo a WKM, os seguranças tentaram se apropriar do material esportivo que seria utilizado pelos atletas durante o treino e, de todas as formas, atrapalhar o início das avaliações, com ameaças e constrangimentos aos pais e atletas presentes. E que a peneira foi realizada de forma organizada e transparente com a intervenção de profissionais ligados à WKM Solutions.

A empresa reforça na nota que a antiga diretoria, sob o comando de Luiz Henrique de Oliveira, tem usado de má fé, violência, ameaças e todos outros artifícios para tentar atrapalhar o projeto grandioso de renascimento do Mogi Mirim. E ainda reafirma que todas as medidas estão sendo tomadas, como o registro de Boletins de Ocorrências na Delegacia de Polícia e execução de medidas judiciais, e que ‘essa situação precisa acabar para o bem da comunidade mogimiriana e sequência do projeto’.

Por fim, reafirma que todas as informações oficiais sobre as atividades atuais do Mogi Mirim são transmitidas de ‘forma honesta e transparente’ através das contas verificadas com selo de autenticidade e, quaisquer contas fora deste padrão, não refletem posição oficial do clube e sua gestora.

A direção do clube alegou que devido à manutenção regular e preventiva planejada, o estádio ficaria interditado pelos próximos 60 dias para execução desses reparos. E que seguranças da WKM teriam estourado cadeados e incitado atletas menores de idade a entrarem no estádio para realizar os testes.

Por meio no perfil do clube no Facebook, administrado por LHO, a direção afirmou ainda que funcionários da WKM, na ‘calada da noite do último final de semana’, liderados por Wilson Matos e por seu filho William Matos, invadiram as dependências do estádio e saquearam o refeitório e a cozinha do clube. A Diretoria de Patrimônio informa que foram levados todos os utensílios e maquinários pertencentes aos dois setores do Mogi Mirim.

A diretoria informa que imagens gravadas mostram Willian liderando as ações do bando e que além da cozinha, outras áreas do clube estão sendo dilapidadas pela WKM e por seu CEO Wilson Matos. Ressaltam que imagens revelam as ações do grupo expulsando a funcionária da Secretaria do clube e ‘saqueando completamente essa importante área do clube’, além de destruírem a sala da presidência, sumindo com equipamentos e documentos, ‘chegando inclusive, cortar a energia elétrica do local’.

LHO ressalta que a diretoria do Mogi Mirim está tomando as medidas judiciais cabíveis junto às autoridades competentes a fim de investigar os crimes praticados, ratificando o rompimento contratual com a WKM por inúmeras irregularidades contratuais. Informa que o contrato está sendo mantido exclusivamente por decisão liminar e aponta que esta deverá ser cassada nos próximos dias.

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