Motivado por uma cobrança do presidente Rivaldo Ferreira, que pediu “sangue nos olhos” aos jogadores para evitar sofrer gols bobos, o Mogi Mirim enfrenta a Portuguesa nesta quarta-feira, às 19h30, no Canindé. O jogo vale pela 11ª rodada do Paulistão. O capitão Álvaro admite que a bronca já surtiu efeito: “Impactou. A gente não está acostumado a ver o Rivaldo nervoso, ele está sempre na serenidade”.
Álvaro cobra atitude para resgatar a confiança de antes da fase de quatro jogos sem vitória e eximiu o técnico Aílton Silva de responsabilidade pelo momento: “Precisamos aumentar o nível de competitividade, agressividade e concentração. Isso não se consegue com treino. Isso tem que sair de dentro de cada um”.
O Mogi é o quarto do Grupo D, com 12 pontos, quatro atrás do vice-líder Bragantino. Está quatro acima da zona de rebaixamento. Pelas contas de Aílton, com mais três ou quatro pontos o time se livra da queda e com mais 10 ou 11 se classifica. Restam cinco jogos. Depois da Lusa, vem o Santos.
A permanência de Aílton até o fim do Paulistão não foi garantida por Rivaldo.
O Mogi está desfalcado do meia-atacante Moacir, contundido. As opções são Edson Ratinho, com Valdir voltando para a lateral, ou Everton Sena. A tendência é Rivaldo ser poupado.
De saída estão o meia Rossini, que acertou com o Rio Branco-SP, e o atacante Vanderlei, rumo à Coreia. Ambos eram reservas.