Por Ludmila Fontoura*
Tarde do último domingo, dia 7, 14h30, a moradora de Mogi Mirim, Ligia Leal Loureiro, estava em sua casa e nem imaginava o que estava por acontecer.
Alguns metros de onde mora, na Zona Norte, uma fileira de carros decorados com bexigas e cartazes e pessoas com máscaras com estampas variadas, aguardavam ela “cair” na surpresa que estava por vir: uma charreata surpresa para receber a filhinha Luísa, que nascerá neste mês.
A mentirinha para atrair Ligia até o local foi contada por sua mãe, Lúcia Leal, que disse que seu carro havia quebrado e que precisava de ajuda. O primo de Ligia, Adriano Godoi, também estava no local e disse que era para ajudar a consertar também. Mas, oi? Ele estava a pé, sozinho e só com o celular na mão, e Ligia nem desconfiou…
Ela chegou com a primogênita Lorena para ajudar a mãe e logo uma carreata surgiu pela mesma rua, com as tais bexigas, cartazes e muitas buzinas. Ligia disse que nem assim desconfiou, uma vez que achava se tratar de uma carreata relacionada com a política.
Adriano falou para a prima olhar adiante e começou a filmar a cara de “ué” que ela ficou, quando Ligia, então, começou a entender que a surpresa era para ela. Emocionada foi até os carros receber os presentinhos para a bebê Luísa e entregar, como forma de agradecimento, botões de rosas, que a mãe dela, Lúcia, havia preparado para os participantes.
“Até a Juliana (Juliana Gotti, uma das amigas) me entregar o presente, eu não estava entendendo nada que estava acontecendo, estava jurando que era carreata política. Obrigada por tudo, principalmente pelo amor por mim e minhas filhas. Obrigada pelo tempo de ir até lá, pela consideração e por se fazerem presentes. Eu nem de longe estava esperando, fiquei muito emocionada e amei de verdade”, disse a mamãe do mês.
A ideia
Por conta da pandemia da Covid-19, o plano de realizar o tradicional chá de bebê foi cancelado, mas as amigas de Ligia não deixaram passar em branco e logo resolveram realizar uma charreata, que é um chá de bebê, mas em forma de carreata, daí o nome Charreata. Elas criaram um grupo no WhatsApp e começaram a chamar as amigas da Ligia.
Somente ao final da charreata que as amigas liberaram a entrada da “mamãe do mês” no grupo, que pôde conferir tudo o que havia ocorrido no período de organização.
Conforme relatado no grupo do WhatsApp: no início eram somente seis pessoas, mas o grupo foi crescendo ao passo de ficar com aproximadamente 30 pessoas.
* Especial para O POPULAR.
