A Polícia Militar (PM) prendeu, na manhã da última sexta-feira, Sandro César Adorno, de 41 anos. Segundo os policiais, Sandrinho, como é conhecido, coordena o tráfico de drogas na região da zona Leste de Mogi Mirim. Outros dois homens, Ronaldo Augusto Fidelix, de 36 anos, e Renato Amaral, de 25, também foram detidos.
Sandrinho, Fidelix e Amaral são naturais das cidades de Limeira, Jaguariúna e Campinas, respectivamente, mas residem no bairro CDHU onde possivelmente mantinham um esquema para o preparo e comercialização dos entorpecentes. Eles serão indiciados e responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico. O trio foi preso em flagrante e conduzido à Unidade de Detenção, Triagem e Encaminhamento (UDTE) de Itapira.
A operação resultou na apreensão de 766 pinos amarelos de cocaína, com peso aproximado de 487 gramas, 17,50 gramas de pasta base de cocaína, R$ 965 em dinheiro, um tubo de carbonato de cálcio, uma balança digital, um liquidificador, uma peneira e mais 415 tubetes vazios. A PM informou que já vinha recebendo diversas denúncias dando conta de que o local funcionava como ponto de tráfico.
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais estavam em patrulhamento de rotina pela Rua Arnaldo Bentamaro, por volta das 8h40, quando avistaram Amaral em frente à casa de Sandrinho recebendo alguma coisa. Os PMs, então, resolveram abordá-los, constatando que 19 pinos de cocaína estavam nas mãos de Amaral. Dos 19 pinos, 15 estavam em uma bolsa.
Nesse momento, os policiais passaram vistoriar a residência. Não foram localizados entorpecentes ou dinheiro no imóvel. Contudo, Amaral confirmou ter recebido a droga de Sandrinho, o qual negou a versão apresentada, e ainda disse que outro morador daquela rua, de nome Ronaldo, era responsável por embalar a droga para o chefe do esquema.
Ao se deslocarem até a casa de Fidelix e revistarem os cômodos, os militares encontraram os 766 pinos de cocaína e os 415 tubetes vazios dentro do guarda-roupa de um dos quartos. No local, ainda apreenderam o liquidificador, usado para bater o entorpecente, a pasta base de cocaína que estava dentro de uma caixa de sapato e o restante dos objetos.
Na carteira de Fidelix estavam os R$ 965. Ele não soube explicar a origem do dinheiro e também disse que a droga era de Sandrinho, que já é reincidente no tráfico de drogas. Na Delegacia de Polícia, Amaral e Fidelix voltaram a reforçar que a droga não era da propriedade deles. O delegado responsável ratificou a voz de prisão para os três. Os objetos ficarão apreendidos e os entorpecentes passarão por perícia.