Emocionado pela conquista especialmente por ter erguido o troféu com o nome de seu pai, o capitão Chiquinho revelou um ano de muito sofrimento após o vice-campeonato de 2013, quando foi superado pela Aparecidinha, em decisão no Tucurão. A vitória agora serviu como uma resposta às críticas.
“No ano passado, tomamos um tapa na cara, perdemos para a Aparecidinha e a gente não tinha jogado nada. O torcedor saiu desenganado. E ficou um ano de críticas, falaram que nós éramos pé-frio, que a gente era só vice”, lembrou, mandando um recado aos críticos. “Provávamos pros corneteiros, faladores, pros caras que acharam que era só Pombal e Piteiras na final, está aí, oh. Mostramos que o clube é muito mais forte que esses caras que só metem o pau, torcem contra, que têm inveja, ciúmes. Pros corneteiros que goraram, está aí a resposta”, desabafou.
Chiquinho confessa ter sido difícil aturar provocações e valorizou a festa da torcida de Martim Francisco. “Todos os torcedores, dirigentes que estavam o ano passado no Tucurão estavam aqui hoje e é pra eles esse título. Porque dói, a gente ficou engolindo um ano e agora passamos por cima. O grito de campeão ficou entalado e agora saiu”, festejou.
Tradição
A conquista fortalece a tradição de boas campanhas e o histórico recente do time. Além do título do Martim de 2012, o Martinense, que tem a mesma diretoria, venceu a Série C do Amador em 2013, foi semifinalista da B e agora se prepara para a A. Em 2006, o Martim foi vice da Primeira Divisão. “Martim sempre tem tradição de chegar, a gente sempre foi campeão, teve esse negócio de vice, mas acabou. O time foi bem montado, vai bem também para a Primeira e vamos procurar fazer um trabalho legal para chegar entre os quatro”, disse Dirceu.