sexta-feira, abril 18, 2025
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Cidade consegue R$ 2 mi para recapeamento; asfalto de bairro é alvo de críticas

Mogi Mirim conseguiu uma verba de R$ 2 milhões para investimentos em infraestrutura. A iniciativa é resultado do convênio celebrado entre o prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) e o governador do Estado de São Paulo, Márcio França (PSB), em Pedreira, no último dia 9. Os recursos serão destinados aos serviços de recapeamento em 7,5 quilômetros de extensão, na região central e nas zonas Norte e Oeste.

Carlos Nelson e o governador Márcio França (PSB) celebraram o convênio, em Pedreira (Foto: Divulgação)

Segundo a Prefeitura, terão prioridade as vias de intenso tráfego e que estejam com o asfalto em condições mais precárias, ou seja, ruas e avenidas onde as atividades de manutenção da Operação Tapa-Buracos não têm mais condições de serem realizadas. A assinatura do contrato já permite que a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão adote mecanismos para a liberação do crédito ao Município.

Acompanhado por secretários municipais, o prefeito Carlos Nelson celebrou a conquista e se mostrou confiante com a possibilidade de liberação de outros recursos. A verba destinada à cidade contou com a intermediação do deputado Barros Munhoz (PSB). O governador ressaltou que tem procurado ajudar porque a receita das prefeituras sofreu forte queda. Para França, é preciso inverter a lógica e repassar o dinheiro para que o prefeito faça a obra, uma vez que o Estado está longe e, portanto, não consegue administrar tudo.

Moradores reclamam de asfalto, no Murayama I

Moradores do Jardim Murayama I, na zona Norte, estão revoltados com a situação do asfalto das ruas do bairro. O problema, segundo o aposentado Claudinei Pocobello Santos, de 49 anos, já se arrasta há quase quatro anos. Em contato com O POPULAR, ele contou que as vias mais deterioradas são a Pedro Pilla e a Neide Gonçalves Miachon, esquina com a Rua Antônio Pinto.

Situação das ruas do bairro provoca revolta na população local (Foto: Divulgação)

“Está perigoso andar de bicicleta e a pé. Eu não sei como tem morador que consegue entrar na garagem”, afirmou Santos. Além disso, ao passar pelas vias, os carros acabam jogando pedras e pedaços soltos de massa asfáltica contra os portões.

A insatisfação do aposentado, que reside há dez anos no Murayama I, é ainda maior porque, mesmo com a notícia da verba de R$ 2 milhões para o recapeamento, essas ruas não serão contempladas com os serviços. Para Santos, o asfalto de outras vias, inclusive de outras áreas, estão precisando mais do recape do que as ruas centrais. “Vão fazer o entorno da Praça Rui Barbosa e não tem necessidade”, argumentou. (Ana Paula Meneghetti)

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