Um homem de 90 anos foi a 35ª vítima do novo coronavírus (Covid-19). Ele teve óbito confirmado nesta terça-feira (11) pela Vigilância em Saúde. Foi a única morte confirmada nos últimos sete dias, menor número em oito semanas.
A queda no número de mortes por Covid-19 teve início na última semana de julho depois de uma explosão de falecimentos. Nessa última semana, o número de óbito evoluiu de 28 para 30. Aliás, este foi o total de mortes até 31 de julho. O mês registrou 24 óbitos. Agosto tem cinco.
Levantamento feito por O POPULAR mostra que de 26 de junho a 24 de julho a curva de mortes era ascendente, passando de 6 (26/6) para 8 (3/7), e depois 11 (10/7), 18 (17/7) e 28 (24/7), semana que bateu recorde de mortes por coronavírus. Depois mais 2 (31/7), mais 4 (7/8) e mais 1, até ontem.
Nas últimas 24 horas, foram confirmados 43 casos novos de Covid-19 no município, conforme boletim da Vigilância em Saúde. Só um deles está internado. Todos os outros estão em isolamento domiciliar.
Até ontem, Mogi Mirim registrava um total de 859 confirmações com 13 pessoas hospitalizadas e taxa de pacientes hospitalizados de 68%. O número de pessoas curadas já é de 694.
A taxa de letalidade atual é de 4,07%. Já foi de 5,9% em julho. Esse índice é medido pelo número de óbitos dividido pelo número de casos confirmados.
Relatório
A Prefeitura divulgou semana passada um relatório que revela que houve crescimento contínuo da doença por 113 dias seguidas, até o dia 6 último.
Desde o primeiro registro, em 20 de maio, houve aproximadamente uma morte a cada dois dias em um intervalo de 72 dias, demonstrando o alto índice de letalidade do vírus.
Em uma divisão etária decenal, é verificada a maior ocorrência de casos em pessoas de 30 a 39 anos. Das vítimas fatais até 31 de julho, 17 homens e 13 mulheres, oito estavam na faixa etária de 30 a 49 anos, nove na linha de 50 a 69 e 13 contavam com idades entre 70 e 90.
O relatório indica também a localidade das mortes, quesito em que a região Norte do município apresenta os maiores números, ao lado da Zona Oeste, com 10 mortes cada. Ou seja, dois terços do total.