Mogi Mirim já tem dois casos confirmados de Febre Chikungunya. O primeiro trata-se de uma mulher de 57 anos, moradora da zona Sul. Já o segundo é de outra mulher de 65 anos, residente na zona Norte da cidade. Os casos foram registrados recentemente pela Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo a Prefeitura, os dois foram importados, ou seja, contraídos fora do município. Ambas as mulheres viajaram para Pernambuco, estado que teve situação de emergência prorrogada devido às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Ao todo, nove casos de Chikungunya foram notificados, de acordo com o último boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica (VE). Além dos dois confirmados, um deu negativo e os outros seis ainda aguardam resultados. A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Os principais sintomas são febre alta, acima de 39 graus, de início rápido, e dores intensas nas articulações dos pés e mãos. Também podem ocorrer dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Não existe vacina ou tratamento específico para Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre e as dores articulares. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber bastante líquido.
Microcefalia
Com relação à Microcefalia, a Prefeitura informou que não tem confirmações. Um caso foi notificado, mas a Secretaria de Saúde ainda aguarda resultados. O Ministério da Saúde define Microcefalia como uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Essa malformação pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos, como bactérias, vírus e radiação.