sábado, setembro 14, 2024
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Alerta: cidade tem mais três casos de transmissão da febre chikungunya

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou, na manhã da última quinta-feira, dia 21, mais três casos de transmissão da febre chikungunya em Mogi Mirim, neste ano. As mulheres diagnosticadas com os sintomas são moradoras nos bairros Aterrado, zona Sul, Jardim Paulista, zona Norte, e CDHU, na zona Leste. O primeiro caso, de um homem, residente no Parque da Imprensa, na zona Oeste da cidade, foi anunciado pela Saúde em outubro. Outros 38 munícipes apresentaram resultados positivos para a dengue.

Secretária Rose Silva fez novo apelo à população, em coletiva, no dia 21 (Foto: Ana Paula Meneghetti)

Segundo a secretária de Saúde, Rosemary Fátima Silva, a Rose, são casos autóctones, ou seja, transmitidos dentro do município. Diante das confirmações, a Prefeitura informou que já está preparada para uma epidemia. Nas quatro situações, a primeira suspeita foi de dengue, mas, como os efeitos da doença só intensificavam, a Saúde solicitou o exame para a chikungunya. A febre chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Durante entrevista à imprensa, especialmente por conta do período das festas de fim de ano, a secretária voltou a fazer um apelo sobre a extrema importância da população se conscientizar sobre o problema, combatendo os criadouros do mosquito e não jogando lixo nas ruas, avenidas e em terrenos.

Ela ainda destacou o fator climático, uma vez que chuvas e altas temperaturas são condições ideais para a proliferação do mosquito. Rose também explicou que todas as secretarias municipais estão empenhadas em tomar as medidas cabíveis para evitar que a doença se alastre e, principalmente, minimizar os efeitos de epidemia prevista para 2018.

A Saúde já organizou seis mega-ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em todas as regiões no município no decorrer do segundo semestre. Devido ao recesso, a próxima Operação Zero: Zero Aedes, Zero Sujeira está programada para o dia 27 de janeiro. “Não deixar o mosquito nascer”, advertiu a coordenadora da Vigilância em Saúde, Joalice Pena.

É válido reforçar que o mosquito Aedes aegypti é silencioso e está cada vez mais resistente, proliferando em água limpa ou suja, parada ou corrente e até em fezes. Em 2015, o município teve 11 mortes por dengue. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Os principais sintomas são febre alta, acima de 39 graus, de início rápido, e dores intensas nas articulações dos pés e mãos. Também podem ocorrer dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito.

Não existe vacina ou tratamento específico para chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre e as dores articulares. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber bastante líquido. Em 2016, a cidade teve dois casos confirmados de febre chikungunya. Na época, ambos foram contraídos fora do município.

UPA
Aberta na manhã do último dia 16, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na zona Leste, realizou, em apenas dois dias, cerca de 200 atendimentos e efetivados exames laboratoriais e radiográficos. O balanço foi divulgado pelo Executivo no começo da semana. A unidade conta com mais de 50 colaboradores, atuando diariamente no serviço médico em prol da população.

 

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