A Polícia Militar prendeu cinco homens e apreendeu veículos roubados, em um desmanche localizado na Chácara Ipê, às margens da SP-147, na tarde do dia 7. Foram indiciados por receptação qualificativa e associação criminosa cinco envolvidos: o servente Rafael Justino Ventura, de 32 anos, morador do Mogi Mirim II; o funileiro Douglas Roberto Machado Goes, de 20, do Jardim Silvânia; o estudante Kevin do Prado Machado, de 21, do Jardim Santa Helena; o funileiro Carlos Roberto Machado Júnior, de 35, e o desempregado Braulino Alves da Paixão, de 46, ambos moradores do Parque da Imprensa.
A descoberta do local e dos envolvidos teve fundamental participação de uma das vítimas, proprietária de um caminhão Mercedes Benz, vermelho, que havia sido furtado em Sumaré, na segunda-feira. Por intermédio de monitoramento com tecnologia GPS de uma empresa, o proprietário conseguiu descobrir que o caminhão estava no Restaurante Gauchão do Tchê, localizado na Rodovia SP-340, e se dirigiu até o local, acionando a Polícia Militar em seguida. Quando os policiais militares se dirigiram até a churrascaria, não encontraram a vítima e nem o caminhão.
O proprietário do caminhão continuou acompanhando a rota do veículo e descobriu, então, que ele havia parado em um terreno na Chácara Ipê. A Polícia Militar recebeu, então, a informação de que o caminhão havia entrado no terreno, onde constataram que ali funcionava um desmanche clandestino. Ao entrarem no local, os PMs observaram Carlos Machado Júnior e Rafael Justino Ventura dentro do caminhão furtado, enquanto os demais elementos estavam mexendo em um Gol, que havia sido furtado na cidade de Campinas, em 25 de outubro. O Gol estava parcialmente depenado e tinha uma placa de identificação de Mogi Mirim, embora o emplacamento original fosse de Campinas.
Ainda foram apreendidos um Fox, de propriedade de Ventura, com placa de Campinas, e um Monza, de Itapira, que apresentava sinais de adulteração e continha dentro uma capa de banco pertencente ao caminhão furtado.
Pelas apurações policiais, foi constatado que Carlos Machado Júnior seria o responsável pelo local e já teria passagens por receptação. Segundo as informações registradas pelos policiais, Machado Júnior alegou que recebeu o caminhão de uma pessoa desconhecida com o propósito de executar serviços de pintura, porém desconhecia a procedência ilícita dos veículos ali localizados. Os demais alegaram que apenas trabalhavam no local.
Os elementos, então, receberam voz de prisão da Polícia Militar, foram conduzidos ao plantão policial e permaneceram à disposição da Justiça. Os veículos foram guinchados até o Pátio do Pardal.
Em conversas com o proprietário do imóvel, a Polícia Militar descobriu que o local havia sido alugado recentemente para o indiciado. Assim, a suspeita é que o serviço de desmanche clandestino estaria começando a funcionar no terreno.
