A Prefeitura cumprirá a promessa de reformular parte da iluminação pública de Mogi Mirim, um dos grandes desafios em termos de infraestrutura encontrados pelo Poder Público desde o início da gestão de Carlos Nelson Bueno (PSDB). O plano, publicado por O POPULAR em sua edição de 9 de março, foi confirmado pelo secretário de Trânsito, Transporte e Serviços, Fábio Motta, durante participação na Tribuna Livre da Câmara Municipal, na noite da última segunda-feira. Serão 265 novos pontos de luz, em uma extensão de 10.170 metros, distribuídas em cinco regiões da cidade.
A Prefeitura, através da Comissão Permanente de Julgamento e Licitação, abriu um processo de licitação para a contratação da empresa especializada na prestação de serviços do novo projeto. A vendedora foi a BRP Elétrica e Civil LTDA EPP, que deve assinar contrato com a Prefeitura na próxima semana. Após emitida a ordem de serviço, são 30 dias para a apresentação do projeto e 60 dias para a execução dos serviços.
O valor total da proposta é de R$ 36.550. Pesa a favor do projeto o montante em caixa administrado pela Prefeitura em relação à Contribuição de Iluminação Pública (CIP), taxa estabelecida no governo do ex-prefeito Gustavo Stupp, hoje em torno de R$ 5,5 milhões.
O novo projeto executivo do sistema de iluminação compreende as Chácaras Planalto Bela Vista, com 120 novos pontos de iluminação, em 4,8 mil metros de extensão. A Rodovia Elzio Mariotoni e a Rua Milton Silveira Pedreira, no Parque das Laranjeiras, zona Leste de Mogi Mirim, de acordo com o projeto, terão 70 pontos de luz em 2.270 metros. Um trecho da Rodovia SP-340, entre a Morecap e o Gallo Pneus, receberá 12 novos pontos de luz, em 450 metros.
Outra área da SP-340, compreendida próxima a Renovias e a Prado, receberá oito pontos de luz, distribuídos em 310 metros de extensão. Já a Chácaras São Marcelo, local problemático no que diz respeito à iluminação pública, será contemplada com 55 novos pontos de luz, entre a Rua Armando Tarraschi e Rua Sebastião Gasparini, em um total de 1.840 metros.
A futura empresa, além do projeto executivo, ficará responsável por efetuar um levantamento e um diagnóstico a respeito do atual sistema de iluminação utilizado nos cinco locais, visando ofertar um novo projeto de iluminação, levando inovações ao sistema de iluminação e a utilização de equipamentos de tecnologia avançada para auxílio à Prefeitura, de olho na redução de custos.
Redução
Responsável por confirmar o projeto na segunda-feira, Fábio Mota afirmou que o Poder Público vem fazendo o possível para reparar pontos escuros, encontrados aos montes pela cidade. Segundo ele, a média entre a reclamação do munícipe e a realização da troca gira em torno de 15 dias, mas com o novo veículo adquirido pela Prefeitura, com itens de série e estrutura pronta para o serviço, este prazo pode cair para sete a dez dias. “Estamos fazendo o maior esforço para poder trocar todas as lâmpadas da cidade”, reforçou.
O secretário observou ainda que, com a contenção de gastos adotada pelo Poder Público, o trabalho de reparo, manutenção e substituição das lâmpadas gira em torno de R$ 40 mil mensais, valor bem menor se comparado à empresa terceirizada responsável pelo trabalho na gestão de Gustavo Stupp que, segundo ele, consumia, por mês, até R$ 800 mil.
Led
A Prefeitura trabalha também para a compra de 2 mil a 2,5 mil lâmpadas, entre 50 a 100 watts, mas que podem chegar a até 150 watts, aplicadas em uma nova fase do projeto de iluminação, voltado para áreas de grande movimento, como a Rua Padre Roque, Complexo do Lavapés, Avenida Pedro Botesi, Avenida Brasil, entre outras.
