sábado, novembro 23, 2024
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Cinema é tema de debate em Faculdade no Guaçu

As Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu (Fimi), que vêm se tornando reduto de encontros temáticos culturais, abrem as portas neste sábado para mais uma atividade destinada à população com entrada gratuita. Hoje, a partir das 14h, o tema a ser tratado é o cinema por meio de uma oficina chamada Vivência Histórica do Cinema Nacional. A oficina chega até a faculdade por meio do projeto chamado Tela Viva, que funciona todas às quintas-feiras no Centro Cultural de Mogi Guaçu. A atividade de hoje será a exibição do filme Brasa Dormida, com trilha sonora produzida em piano e debate sobre cinema.

Brasa Dormida é um filme mudo, produzido em 1928, pelo cineasta Humberto Mauro. Por ter características tão diferentes daquelas a que hoje a sociedade está acostumada a apresentação segue um modelo próprio, elaborado pelo curador da oficina, José Renato Barzon. “Tive a ideia de fazer uma sessão nos moldes que era uma exibição na época em os filmes não tinham som. A escolha do filme se motivou por ser uma importante película, rara aliás, do cinema brasileiro, realizada por aquele que é considerado o ‘Pai do Cinema Brasileiro’, o cineasta Humberto Mauro”, destacou o curador da oficina, que é cinéfilo, professor, pedagogo e o coordenador do projeto Tela Viva.cinéfilo, músico, pedagogo, professor e curador e coordenador do

Como na época os filmes não possuíam som, a trilha sonora será executada pelo pianista e também professor, Júlio Rovigatti do PradoJúlio Rovigatti do Prado.. “A trilha foi criada pelo Júlio Rovigatti do Prado, que executará a mesma, com peças da época, composições próprias criadas especialmente para o filme e trechos de improvisação conforme pede a cena, como era feito no cinema silencioso”, destacou Barzon.

Após a exibição do filme, o curador explicou que haverá um debate sobre o tema cinema, a sociedade em que a história é contada e também sobre as questões ortográfica dos intertítulos da obra, já que por conta da época eram diferentes.

Levar cinema para a população é uma das paixões de Barzon, que vê na arte uma maneira de levar também reflexão para o publico. Questionado sobre de onde veio a ideia de levar cinema para a comunidade, ele respondeu “do amor ao cinema e toda a capacidade que essa arte tem de levar cultura, reflexão, divertimento e emoção para as pessoas. Compartilhar essa vivência com as pessoas, ampliar o leque de opções e ver o cinema como arte e não só entretenimento”.

Serviço

O que: Oficina Vivência Histórica do Cinema Nacional

Quando: hoje, dia 9 de maio

Horário: a partir das 14h

Local: Faculdades Integradas Maria Imaculada (Fimi)

Entrada: gratuita

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