As Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu (Fimi), que vêm se tornando reduto de encontros temáticos culturais, abrem as portas neste sábado para mais uma atividade destinada à população com entrada gratuita. Hoje, a partir das 14h, o tema a ser tratado é o cinema por meio de uma oficina chamada Vivência Histórica do Cinema Nacional. A oficina chega até a faculdade por meio do projeto chamado Tela Viva, que funciona todas às quintas-feiras no Centro Cultural de Mogi Guaçu. A atividade de hoje será a exibição do filme Brasa Dormida, com trilha sonora produzida em piano e debate sobre cinema.
Brasa Dormida é um filme mudo, produzido em 1928, pelo cineasta Humberto Mauro. Por ter características tão diferentes daquelas a que hoje a sociedade está acostumada a apresentação segue um modelo próprio, elaborado pelo curador da oficina, José Renato Barzon. “Tive a ideia de fazer uma sessão nos moldes que era uma exibição na época em os filmes não tinham som. A escolha do filme se motivou por ser uma importante película, rara aliás, do cinema brasileiro, realizada por aquele que é considerado o ‘Pai do Cinema Brasileiro’, o cineasta Humberto Mauro”, destacou o curador da oficina, que é cinéfilo, professor, pedagogo e o coordenador do projeto Tela Viva.cinéfilo, músico, pedagogo, professor e curador e coordenador do
Como na época os filmes não possuíam som, a trilha sonora será executada pelo pianista e também professor, Júlio Rovigatti do PradoJúlio Rovigatti do Prado.. “A trilha foi criada pelo Júlio Rovigatti do Prado, que executará a mesma, com peças da época, composições próprias criadas especialmente para o filme e trechos de improvisação conforme pede a cena, como era feito no cinema silencioso”, destacou Barzon.
Após a exibição do filme, o curador explicou que haverá um debate sobre o tema cinema, a sociedade em que a história é contada e também sobre as questões ortográfica dos intertítulos da obra, já que por conta da época eram diferentes.
Levar cinema para a população é uma das paixões de Barzon, que vê na arte uma maneira de levar também reflexão para o publico. Questionado sobre de onde veio a ideia de levar cinema para a comunidade, ele respondeu “do amor ao cinema e toda a capacidade que essa arte tem de levar cultura, reflexão, divertimento e emoção para as pessoas. Compartilhar essa vivência com as pessoas, ampliar o leque de opções e ver o cinema como arte e não só entretenimento”.
Serviço
O que: Oficina Vivência Histórica do Cinema Nacional
Quando: hoje, dia 9 de maio
Horário: a partir das 14h
Local: Faculdades Integradas Maria Imaculada (Fimi)
Entrada: gratuita