domingo, janeiro 19, 2025
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Parceria para minimizar violência contra mulheres

O Coletivo Educacional de Mulheres Maria Lacerda de Moura, que mescla mulheres de Mogi Mirim e Mogi Guaçu, e que neste mês comemora um ano de existência, realizou nesta semana uma reunião com estabelecimentos noturnos para tratar sobre violência contra as mulheres. Na ocasião, o Coletivo e seis estabelecimentos fizeram uma parceria que visa garantir locais seguros para as mulheres.

O objetivo da parceria é garantir que haja o respaldo do estabelecimento em caso de violência contra mulher, seja prestando socorro ou mesmo orientação para às vítimas.

Os estabelecimentos que aceitaram participar da campanha Estabelecimentos Seguros foram Choperia Tradição e Profeta Pub Rock, Jukadani, Tia Nena, que são de Mogi Guaçu; Bar do Careca, de Mogi Mirim, e Madrid Lounge Bar, de Itapira.

Os locais que optaram pela participação assinaram um termo de parceria com o coletivo de mulheres, receberam uma cartilha contendo informações sobre o assunto e um selo, que mostra que o estabelecimento é seguro e está comprometido com a causa. O selo já é utilizado em outras cidades por outros coletivos, como no Rio de Janeiro, por exemplo.

A reunião ocorreu na terça-feira, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB, de Mogi Guaçu. Apenas sete estabelecimentos participaram da ação, mas 29 locais foram convidados, englobando Mogi Mirim e Mogi Guaçu.

Outras ações irão acontecer, como a elaboração de um vídeo solicitado pelos estabelecimentos para que o público também tenha conhecimento sobre a campanha, além de conversas com os funcionários dos locais e ações com as mulheres. O objetivo é trabalhar em parceria no enfrentamento contra a violência, envolvendo toda a sociedade.

Campanha Estabelecimentos Seguros

A proposta de elaborar uma campanha surgiu a partir do momento em que o Coletivo Educacional de Mulheres Maria Lacerda de Moura elaborou uma pesquisa na internet para mapear o cenário sobre a violência contra as mulheres em bares e festas. De 90 mulheres que responderam a pesquisa, 75% disseram que já haviam passado por situações de violência em estabelecimentos noturnos da região.

 

 

 

 

 

 

 

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