Colisão traseira é uma das ocorrências mais comuns nas rodovias brasileiras. Esse tipo de acidente acontece, principalmente, pela falta de atenção e pelo excesso de velocidade. Em toda a malha viária da Renovias, que faz a interligação entre Campinas, Circuito das Águas e sul de Minas Gerais, as colisões traseiras cresceram 36%, comparando janeiro com março de 2022.
Neste ano, até o dia 31 de março, a concessionária já contabilizou 58 ocorrências. Em janeiro, foram 13 registros e, no mês seguinte, 19. O mês de março foi o que teve maior acidentes de colisões traseiras: 26.
Os dados demonstram a falta de atenção dos motoristas e a não obediência de uma distância segura com o carro da frente. A atenção deve ser redobrada ao trafegar por trechos mais urbanizados e que possuem mais entradas e saídas de veículos.
“Quando o motorista está em um ritmo de aceleração intenso e não trafega em uma distância mínima de segurança do veículo que está à frente, as chances de realizar uma manobra emergencial são muito pequenas. É aí que a colisão acontece, podendo envolver mais veículos e pessoas que estiverem por perto. O mesmo ocorre quando um veículo acessa a pista de rolamento sem os devidos cuidados”, comenta Alberto Correia Junior, coordenador de Atendimento da Renovias.
O profissional alerta que atitudes simples podem evitar ocorrências do tipo, como não utilizar dispositivos eletrônicos enquanto estiver no trânsito e sempre sinalizar ao realizar manobras.
“A utilização de celular, embora proibida por lei, tem sido cada vez mais frequente pelos motoristas e isso contribui muito com os acidentes. Ao prestar atenção no dispositivo eletrônico, a atenção de quem está guiando é totalmente desviada. É preciso que os demais condutores saibam, com antecedência, das movimentações que você realizará”, completa.
Ao anoitecer, o risco de colisões traseiras e de outros tipos de acidentes aumenta, já que o campo de visão do motorista fica mais limitado ao alcance dos faróis do veículo. O mesmo ocorre em condições climáticas adversas, como chuvas.
“Neste caso, é fundamental que o motorista trafegue a uma velocidade menor, pois o tempo de frenagem aumenta”, complementa Alberto Junior. (Da Redação)