Do dia 9 até esta quinta-feira, 16, Mogi Mirim perdeu sete cidadãos para a Covid-19. O número de óbitos confirmado pela Vigilância em Saúde ontem já é de 18, sete a mais que uma semana atrás. Na quinta da semana passada eram 11 mortes.
Com a média de um óbito a cada 24 horas na última semana, o número de mortes pelo novo coronavírus na cidade cresceu 63%, enquanto que casos positivos cresceram 12% (de 303 para 340), e as notificações, 19% (de 928 para 1.110). O número de pessoas curadas também cresceu – 27% (de 216 para 276).
Nos últimos sete dias, foram registrados um óbito da sexta, 10, um no dia seguinte, mais dois no domingo, 12, mais dois na quarta, 15, e um novo óbito ontem. Só nestes 16 primeiros dias de julho são 12 óbitos. Em junho foram cinco. E em maio confirmada a primeira morte por Covid-19 na cidade, no dia 20.
De lá para cá a média de óbitos é de um a cada três dias. E a taxa de letalidade, que era de 3,6% na semana passada, saltou para 5,3%, que é o número de óbitos dividido pelo número de casos positivos.
Dado também interessante, divulgado ontem na live da Prefeitura, é em relação a faixa etária das vítimas fatais. A maior incidência está no público maior de 70 anos, com setes óbitos, seguido de pessoas com 30 a 40 anos, cinco casos, e de 40 a 50 e de 50 a 70, com três casos casa. Abaixo de 30 anos não morreu ninguém.
“Esses dados mostram que não são só os velhinhos as maiores vítimas do coronavírus. Esta semana, por exemplo, faleceram pessoas na faixa dos 35 anos, muitos jovens. Por isso é preciso ter cuidado, se prevenir, evitar aglomerações, ficar em casa”, comentou a vice-prefeita Lúcia Tenório (Cidadania).
