segunda-feira, abril 21, 2025
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Com clube fechado, Victor promove eleição questionada na rua

Grupo de Victor Simões foi impedido de entrar no clube para promover eleições, na segunda. (Foto: Diego Ortiz)
Grupo de Victor Simões foi impedido de entrar no clube para promover eleições, na segunda. (Foto: Diego Ortiz)

A guerra política no Mogi Mirim teve mais um capítulo turbulento na manhã de segunda-feira. Convocadas pelo investidor português Victor Simões, as novas eleições para presidência não puderam ser realizadas no clube, pois o grupo do dirigente Luiz Oliveira não permitiu, sob o entendimento de que o pleito já ocorreu no final de novembro, mês previsto no estatuto. Na ocasião, Oliveira foi reeleito para o biênio de 2016/2017, em eleições consideradas irregulares por Victor.

Com o acesso ao clube negado, o grupo de Victor realizou as eleições na rua, em frente ao restaurante Deck Grill. Embora a eleição tenha sido marcada para as 8h30 em primeira convocação, com segunda convocação às 9h, o grupo de Victor chegou ao estádio apenas por volta de 8h50. A advogada de Luiz, Roberta Pinheiro, explicou que não seria permitida a entrada porque não haveria eleição e apontou que não entrariam sócios nesse dia para evitar problemas de perturbação ou vandalismo. A alegação para Victor não poder entrar foi de que seu mandato como vice terminou em 31 de dezembro, independente da validade do segundo afastamento de Luiz. “Mesmo estando ausentes de dentro do clube, a assembleia vai ser feita aqui (fora do clube)”, colocou o advogado de Victor, Clóvis Oliveira.

Porém, a eleição não se desenrolou em frente ao clube, com os associados partindo para a rua do restaurante. Estavam presentes cerca de 30 associados. A chapa única de Victor foi eleita por aclamação, no entendimento do grupo do português, que deve ir à Justiça para validar a eleição.

Em seguida, o grupo de Victor voltou ao clube, acompanhado de um representante do cartório no intuito de registrar uma ata e então puderam entrar. O advogado de Victor, Clóvis, conversou com a advogada de Luiz, Roberta, mas não houve acordo. O grupo de Luiz também acionou um cartório para registrar o ocorrido, de acordo com sua versão.

Afastamento

O Conselho Deliberativo, presidido por Nélio Coelho, sobrinho de Victor, afastou Luiz com base na acusação de uso de verba do clube para fins pessoais e de medidas ditatoriais. Em 18 de dezembro, a Justiça anulou o afastamento de Luiz pelo Conselho, que dias depois voltou a afastar o presidente, desta vez entendendo ter sido dado o direito à defesa. A Justiça havia anulado o afastamento antes por entender que Luiz não teve defesa.

Por este motivo, Victor, se considerando presidente novamente, convocou eleições. Já Luiz, também se considerando presidente, publicou edital desconvocando as eleições.

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