Brincar com filhos, netos ou amigos em determinados parques infantis ou querer praticar modalidades esportivas como o futebol e basquete em espaços públicos de Mogi Mirim parece não ser a melhor opção a ser escolhida ultimamente. Sem a manutenção adequada e com equipamentos defasados, as estruturas atuais são marcadas pelo abandono e passam longe da qualidade. Deixados de lado, os locais acumulam inúmeros problemas, e ao invés da diversão podem levar risco a quem utiliza estes espaços.
A reportagem esteve em pontos tradicionais do município e viu de perto a situação. O parque infantil localizado atrás do campo do Estádio José Geraldo Solidário, no Mirante, teve nas últimas semanas um de seus grandes problemas solucionado: o corte da grama, que de tão alta, quase encobria os brinquedos. Entretanto, no restante do espaço o cenário é desanimador.
Os aparelhos, como balanças e gangorras, estão em total abandono, enferrujados, antigos e com poucas condições de uso. Falta pintura e conservação. A quadra de esportes situada logo ao lado está em situação ainda pior: alambrados destruídos, gols sem rede e quadras com piso defeituoso. Com a ausência de uma cesta de basquete, um pedaço de pneu foi instalado no local, em cena pra lá de curiosa e até triste.
Tucura
Na outra ponta da cidade, a realidade não é diferente. A Praça Catarino Marangoni, ponto tradicional do bairro do Tucura, acumula sujeira por boa parte de sua extensão. A areia que margeia o parque infantil está tomada por garrafas, copos, plásticos e restos de alimentos, além dos brinquedos, todos em madeira, estarem aquém do ideal. No balanço quem deseja brincar não encontra apoio para segurar as mãos.
Perto dali, no Centro Esportivo Vereador Ocílio Róttoli, o Tucurinha, fica difícil entender como a população utiliza tanto o campo como a quadra poliesportiva. Aliado à grama alta, faltam linhas que demarcam o campo e redes nos gols, todos enferrujados. Com os alambrados destruídos, o portão de entrada pode muito bem ser dispensado. “Faz tempo que não vejo uma manutenção aqui. Já foi melhor (o local), não vejo como melhorar”, disse uma funcionária que trabalha em um estabelecimento ao lado do Tucurinha, que preferiu não se identificar.