As obras do Condomínio Residencial Elias Moysés tiveram início no final do mês passado e a Associação Habitacional de Mogi Mirim, criada para diminuir o déficit habitacional da cidade, já se prepara para lançar novas oportunidades para a conquista da casa própria. Os serviços começaram com a limpeza e organização do terreno, montagem do escritório, almoxarifado e refeitório para os funcionários que passam o dia na obra.
As máquinas já estão funcionando, fazendo a perfuração do solo para as 42 estacas que serão feitas para cada uma das 15 torres que serão erguidas. O serviço começou pelo bloco 9. São feitos furos que variam de 15 a 20 metros. “Isso depende muito do perfil do solo. Já foi feita uma sondagem por um consultor de fundação e toda a área já está mapeada”, explicou o diretor da Mapa Construtora, Márcio Dias.
Após as perfurações é hora de partir para os baldames, que são as vigas que normalmente ficam um pouco abaixo do nível do solo. Somente a partir daí é que entra a parte da alvenaria. Não há um prazo para que as paredes dos prédios sejam erguidas, já que todos os serviços serão feitos simultaneamente. O prazo para entrega da obra é de 18 meses.
Serão quatro andares e uma vaga de estacionamento para cada imóvel. As torres serão localizadas nas extremidades do terreno. O Condomínio Elias Moysés contará ainda com piscina, salão de festas e área de lazer com churrasqueira. No total, são 240 unidades habitacionais.
Associação deve anunciar novo empreendimento
Enquanto o primeiro condomínio da Associação Habitacional toma forma, outros empreendimentos devem ser anunciados. Na manhã de terça-feira, o presidente da entidade, Antonio Maciel de Oliveira, o Toninho, juntamente com o tesoureiro, Roberlei Antonio Godoi e os engenheiros Cesar Silveira, Márcio Dias e Marcos Baeta Hipólito visitaram três terrenos para futuros empreendimentos.
“Vamos visitar áreas no bairro Santa Cruz, um na zona Norte e outro no Linda Chaib. Depois do Carnaval acredito que já anunciaremos novidades para contribuir com a queda do déficit habitacional, não só de Mogi Mirim, mas da região também, já que a associação é regional”, disse Toninho.
Com a experiência de um condomínio já em construção, o presidente do órgão não descarta a possibilidade de lançar mais de um empreendimento ao mesmo tempo. As inscrições seguirão os mesmos moldes do anterior: serão três períodos para que os interessados em adquirir cotas se inscrevam. A primeira oportunidade será dada para os servidores públicos municipais associados ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, seguido por demais servidores e público em geral.
“Queremos, nessas próximas oportunidades, uma participação maior do funcionalismo. Nesse condomínio eles são apenas 30%. É por eles que estamos aqui, para beneficiá-los com a compra da casa própria com preços acessíveis, bem abaixo do mercado”, concluiu o presidente Toninho, agradecendo aqueles que acreditaram no projeto.