sexta-feira, novembro 22, 2024
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Começo de reforma deve ser definida nesta semana

A continuidade ou não das reformas da Câmara Municipal deve ser definida nos próximos dias. A diretoria do Legislativo aguarda uma posição da presidência da Câmara para saber o que fazer com relação à empresa contratada pelo valor de R$ 306 mil para a execução dos trabalhos que começariam na semana passada. Para o projeto arquitetônico foram investidos R$ 12 mil.

Local provisório apresenta problemas, mas volta ao Paço sem reforma é descartado (Foto: Arquivo)
Local provisório apresenta problemas, mas volta ao Paço sem reforma é descartado (Foto: Arquivo)

Por sua vez, o presidente Benedito José do Couto, o Dito da Farmácia (PV), que tenta há duas semanas falar com Gustavo Stupp (PDT), garante que ainda não conseguiu um tempo na agenda do prefeito para tentar saber as intenções do Executivo.

“Preciso entender todos esses comentários, mas ainda não falei com ele. Mas creio que não vou precisar suspender a reforma”, informou Dito, ontem no final da manhã. Segundo ele, não foi cogitado em nenhum momento voltar às antigas dependências. “Não tem condições. Aquilo lá pode pegar fogo a qualquer momento”, revelou, preocupado.

A diretora geral da Câmara, Adriana Tavares também considera complicado retornar ao espaço. “A fiação não está boa e a energia já não está estável, além do prédio que não tem saída de emergência”, comentou. Acima do plenário, há um depósito de papéis que podem causar risco de incêndio devido a fiação antiga.

A mudança para o prédio alugado pela Prefeitura em frente ao Paço Municipal, que seria um local provisório enquanto as reformas seriam feitas, custou R$ 7 mil. No entanto, assessores parlamentares ainda estão insatisfeitos por conta da falta de ar condicionado e problemas na internet. A solução é ocupar a mesa dos vereadores no próprio plenário.

 

Stupp: ‘desinformação’ da Câmara

Ontem, o prefeito Gustavo Stupp finalmente comentou a situação gerada com o suposto pedido dele para que a Câmara suspendesse os serviços de reforma. “Administro a Prefeitura, eu nem acompanho a Câmara. Eu só me senti na obrigação de informar oficialmente os nossos planos. Não mandei parar”, disse. “Foi uma desinformação da Câmara”, criticou.

Segundo ele, a intenção não é construir um novo Paço Municipal no mesmo local onde se encontra o atual, mas sim em um novo espaço, através de parceria com a iniciativa privada. “Estamos estudando o modelo, mas o ideal é que a empresa construa um projeto nosso e a gente alugue o prédio. Hoje nós já pagamos aluguel de vários imóveis e continuaremos pagando”.

Segundo Stupp, centralizar os serviços públicos é uma ideia antiga, para diminuir os gastos do município, mas não é a prioridade do governo. Nessa proposta, a Câmara não está incluída nos planos. “Fui vereador e defendo a independência de cada poder. Não acho saudável Prefeitura e Câmara ficarem juntas, em um mesmo prédio. Se sairmos daqui, a Câmara poderia ficar com o prédio”, concluiu.

Um documento teria sido entregue por Stupp ao presidente da Câmara, Benedito José do Couto no início da tarde de ontem explicando a situação, porém o vereador não foi localizado para comentar o teor do ofício.

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