Lojistas de Mogi Mirim apostam nesse Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo, 9, para alavancar as vendas no varejo e diminuir os prejuízos com as restrições impostas devido à pandemia do novo coronavírus.
Segundo alguns comerciantes, após a reabertura do comércio ainda não houve, para muitos, um mês em que as vendas superaram os 50% do que era habitual antes do fechamento.
Ou seja, muitos ainda estão vendendo 50%, 60% a menos que vendiam em tempos normais, conforme a própria Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm).
“Ficamos fechados por muito tempo, sem vender nada. Julho ficamos sete dias fechados. Agora, agosto, com o mês cheio e voltando a abrir aos sábados, e com o advento do Dia dos Pais, temos a expectativa de superar os 50%, que ainda não alcançamos”, avalia o comerciante José Carlos de Carvalho, o Carlinhos da Riviera Calçados.
“Essa semana já começou bastante movimentada e deve aumentar até sábado, véspera do Dia dos Pais”, acrescentou.
Os produtos com maior saída para a data festiva são tênis, sapatênis e sandalhas.
Marcos Caetano, da Sport Caetano Moda Masculina, concorda com a avaliação de Carlinhos. Para ele, agosto é um mês bom para o comércio graças ao Dia dos Pais, uma das principais datas do ano para o varejo.
“Nossa expectativa é, sim, muito boa. Não vamos vender como antes, mas pretendemos superar mês a mês nossas vendas e isso deve acontecer agora em agosto com o Dia dos Pais”, disse Caetano.
Em sua loja, os itens mais procurados nesta data são camisas esportivas e camisetas para presentear os pais.
O ticket médio do presente dos pais este ano deve ficar em torno de R$ 150.
Para a Acimm, dependendo do setor, algumas lojas podem recuperar 60% das vendas.
“Ainda vamos ficar 40% a 30% abaixo do ano passado”, pontuou o presidente da Acimm, José Luiz Ferreira, o Zé da Pentagon.
A expectativa da Associação Comercial é evoluir pouco a pouco e fechar o Natal próximo do ideal.
“Nossa expectativa, bastante realista, é fechar o ano com vendas 15% abaixo do normal, o que já seria uma evolução, tendo em vista que no começo da pandemia, em março, com o fechamento do comércio, muitos lojistas perderam mais de 90% de seu faturamento”, observou Zé Pentagon.