No último final de semana ocorreu a reabertura de várias áreas da economia em nossa cidade. Aliás, em todo o Estado, conforme determinado pelo Governo Estadual no Plano SP. A ideia de conter um vírus que atingiu o planeta todo é, para qualquer pessoa sensata, uma missão delicada, por se tratar de uma meta que depende de nós, humanos. E de nossa humanidade.
Cada vez mais egoístas, estamos desafiados. Isto vale sempre repetir. E não é só pelo combate à doença, claro. É na luta contra o negacionismo, inclusive, propagado por autoridades que parecem satisfeitas com a escalada mortal. E é também na luta por nossa renda, ainda mais em um país em que até a camada empreendedora não passa de um grupo de trabalhadores a serviço de seus clientes e distantes de patrões afortunados, com reserva para qualquer hecatombe.
O comércio tem se colocado como um frágil elemento nesta fase terrível pela qual passamos. Afinal, nesta loucura de “fecha, abre, abre e fecha”, é o setor mais atingido. Como falamos, esta retomada está ocorrendo mais uma vez. E esperamos que assim permaneça.
Sempre à frente. Porém, é óbvio também que precisamos colaborar uns com os outros. Não dá para gritar pela reabertura dos negócios, clamar pela condição de poder trabalhar e seguir como seres idiotas e que negam a gravidade da situação sanitária. É por isso que nós, que prestamos serviços, fazemos negócios e geramos emprego e renda, precisamos ser os que mais proliferam a necessidade de respeitar a pandemia, lutando contra ela.
Precisamos de fiscalização intensa nos estabelecimentos, para que as determinações de higiene e saúde sejam cumpridas à risca. E precisamos esperar pela fiscalização das autoridades competentes? De modo algum. O policiamento deve partir de nós mesmos. Desde as condições básicas, como uso de máscara e limpeza das mãos, de preferência, com álcool em gel, até o respeito pelo distanciamento social, que pode muito bem ser cumprido dentro de qualquer estabelecimento.
Bares e restaurantes, separem as mesas de forma adequada, para que possamos tomar a nossa cerveja e degustar das suas deliciosas iguarias. Sem que as portas sejam novamente baixadas. Empresários e funcionários, deem o exemplo. Orientem, mostrem, nos seus rostos, com gestos e palavras, que estão fazendo de tudo para vencer o vírus e, consequentemente, poder trabalhar sem ressentimentos graças a uma postura oposta à dos ignorantes.
E se algum negacionista tentar quebrar as regras, saiba que não vale a pena negociar com ele. Negociar pela vida não tem preço, assim como manter a nossa cidade distante das fases de surto desta peste. E ainda há outra campanha para batalharmos, a da vacinação. Precisamos nos manter focados na necessidade de orientar os ainda resistentes a se vacinar. Precisamos estar unidos contra o vírus para seguirmos vivos e ativos economicamente. É hora de união!