É novembro e o comércio varejista de Mogi Mirim já vive o clima de fim de ano, com boas perspectivas de vendas, mesmo com o setor econômico do País ainda desaquecido. E também há expectativa para a geração de 200 empregos temporário para o Natal.
A Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm) estima alta nas vendas de 5% a 10% este ano em relação ao final de ano de 2018.
“Aquele que conseguir chegar aos 10% já pode ficar feliz, porque vivemos hoje um momento de crescimento moderado, que começou a dar sinais de melhoras só a partir de setembro”, analisou José Luiz Ferreira, o Zé da Pentagon, vice-presidente da Acimm.
Já a estimativa do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi Mirim (Sincomercio) é mais moderada. Para a entidade, a alta nas vendas neste final de ano, na média, não deve passar da casa dos 5%.
Em Mogi Mirim, o Sincomercio prevê a geração de 200 vagas temporárias. As lojas de vestuário, acessórios e calçados são, historicamente, as mais positivamente afetadas pelas vendas natalinas.
Ações
A Associação Comercial, mais uma vez, fará ações para atrair consumidores para as lojas da cidade nesta época natalina.
Entre as ações está a instalação da Casa do Papai Noel e a iluminação diferenciada na Praça Rui Barbosa, shows com músicos contratados todas as noites, a partir de dezembro, e sorteio de diversos prêmios.
“São ações, como as que fizemos em 2018, que vão refletir em boas vendas. Para isso que trabalhamos e assim esperamos“, disse o vice da Acimm.
A chegada do Papai Noel está marcada para a noite de 2 de dezembro, quando o comércio fica aberto até as 22h durante a semana e até as 18h aos sábados. No domingo, dia 22 de dezembro, o comércio abre das 9h às 14h. Hoje, feriado de Finados, 70% das lojas vão abrir das 9h às 15h.
Lojistas
Os lojistas são mais otimistas. Sevilha Junior, gerente de loja de artigos infantis, aguarda um incremento nas vendas de até 30% em relação ao último Natal. “Que é o mesmo índice que atingimos ano passado e esperamos repetir este ano”, disse.
O gerente de uma rede de calçados e vestuário, Vitor Lima Máximo, espera crescer, pelo menos, 10% em comparação com o mesmo período de 2018.
“É um índice que representará um ganho real pra loja, levando-se em conta que em dezembro vende-se, em média, o dobro dos outros meses do ano”, disse.