sexta-feira, novembro 22, 2024
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Como baratas tontas na pandemia

Caros leitores, começo a coluna hoje com uma pergunta que não me sai da cabeça: quem nos deixa mais loucos nesta pandemia – o bichinho chinês ou os tucanos paulistas?

São quatro meses vivendo em meio a uma série de restrições. A cada hora uma novidade. Comércio que pode abrir, comércio que não pode abrir e depois pode e outra hora não pode mais. Pode por 4 horas, depois por 6 horas, depois por 10 horas e depois volta a poder por 4 horas. Escolas fechadas. Isolamento domiciliar. E ainda tem o pico da doença que há dois meses a cada semana é a última do pico e nada de estabilização, diminuição de casos ainda.

Nós, cidadãos comuns, estamos todos vivendo como baratas tontas, sem saber ao certo o que fazer.

Tudo por culpa do corona. Ou seria por causa dos tucanos?

Mogi Mirim vive uma situação inusitada desde meados de março. É administrada não mais pelo prefeito Carlos Nelson Bueno, do PSDB, desde então. Mas sim pelo governador-interventor João Doria, outro do PSDB. Porque CNB não tem autonomia quase que nenhuma para dirigir a cidade, pelo menos no que tange à saúde pública e econômica. Não que lhe falte culhão. Mas por anuência ao interventor e também por obediência partidária ou inércia política mesmo.

A realidade de Mogi certamente não é a mesma do Estado, nem mesmo de outras cidades da nossa região. Não que sejamos mais ou menos que os outros. Apenas Mogi Mirim. Mas não somos mais apenas Mogi Mirim. Somos o que o Doria quer que sejamos. O Estado manda, a Prefeitura faz. Como diz o ditado: “Aonde a vaca vai, o boi vai atrás”. E como cidadãos de um município-cordeirinho, ficamos como baratas tontas no meio dessa pandemia.

Por hoje, só sexta que vem.

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