Após o grande sucesso do Pix, o novo sistema de pagamento do Banco Central (BC), o Open Banking passa a ser o próximo passo para a modernização do sistema financeiro no Brasil.
Em atuação desde o dia 1º de fevereiro, a iniciativa promete promover mudanças intensas no sistema financeiro nacional.
O grande objetivo do Open Banking é oferecer uma estrutura aberta, em que as informações financeiras sejam posse dos brasileiros, e estes autorizem o compartilhamento entre bancos e fintechs, em busca de melhores serviços e produtos.
De acordo com o BC, o Open Banking vai estimular a competitividade no mercado financeiro. Essa será a grande diferença para os bancos, que poderão aproveitar a oportunidade para fazer boas parcerias para atrair ainda mais clientes.
O BC será o grande responsável por definir regras como escopo mínimo de dados e serviços, além de requisitos e responsabilidades pelo compartilhamento de informações e o cronograma de implementação do novo modelo de negócios financeiros.
Previsões e cronogramas do Open Banking
O Open Banking teria suas primeiras configurações iniciadas no dia 30 de novembro de 2020, mas o BC adiou o projeto que teve início no dia 1º de fevereiro de 2021.
Vale destacar que o Open Banking acontecerá em fases, sendo:
1ª Fase. Ativa desde 1º de fevereiro de 2021. Compartilhamento de dados públicos das Instituições Financeiras via API, como localização das agências, tipos de serviços, tarifas e outras informações;
2ª Fase. Início previsto a partir de 15 de junho de 2021. Compartilhamento de dados cadastrais e transacionais, como dados de conta corrente e demais informações dos clientes bancários. Essa fase já conta com a permissão dos brasileiros;
3ª Fase. Início previsto a partir de 30 de agosto de 2021. Compartilhamento de serviços, como pagamentos, oferta de crédito e outros;
4ª Fase. Início previsto a partir de 15 de dezembro de 2021. Compartilhamento de dados de outros serviços, como informações de investimentos, serviços de seguros e outros. Somente neste momento, todas as pessoas terão acesso à nova estrutura que o Open Banking propõe.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, também anunciou recentemente que, a partir do mês de outubro deste ano, os bancos também irão disponibilizar uma plataforma de educação financeira.
Essa ferramenta será desenvolvida em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e possibilitará que o cliente faça um diagnóstico de sua realidade financeira, além de oferecer cursos e programas de recompensas. (Da Redação)