sábado, novembro 23, 2024
INICIAL☆ Destaque 2Condenação do ex-prefeito Carlos Nelson é mantida pela Justiça

Condenação do ex-prefeito Carlos Nelson é mantida pela Justiça

Em julgamento realizado na tarde da última segunda-feira, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) manteve a condenação do ex-prefeito de Mogi Mirim, Carlos Nelson Bueno (PSDB) e de mais sete réus, incluindo a ex-vice-prefeita, e candidata derrotada por Gustavo Stupp (PDT) nas eleições de 2012, Flávia Rossi, devido à compra de móveis escolares sem a realização de licitação, em 2006. O julgamento aconteceu na 4ª Câmara de Direito Público, no Palácio da Justiça, em São Paulo. A decisão mantém o parecer de primeira instância, mantendo a condenação por improbidade administrativa e a suspensão dos direitos políticos por cinco anos, o que o deixa impossibilitado de disputar as eleições municipais em outubro. Cabe recurso do ex-prefeito.

Neste caso, por se tratar de uma decisão judicial por meio de um órgão colegiado, tanto Carlos Nelson quanto Flávia Rossi podem se enquadrar na lei da Ficha Limpa.

IMG_8072-Cópia (1)
Ex-prefeito, filiado ao PSDB, é apontando como o nome do partido para as eleições municipais em outubro. (Foto: Arquivo)

Como foi?
Em maio de 2015, juíza substituta da 2ª Vara da Comarca de Mogi Mirim, Roseli José Fernandes Coutinho, julgou parcialmente procedente o pedido de ação civil pública formulado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, no ano de 2011, contra Carlos Nelson Bueno e Flávia Rossi. De acordo com o MP, a Prefeitura comprou, na época, bens de forma direta sem a realização de licitação, burlando dispositivo legal ao dispensar um procedimento obrigatório, o que pode configurar ato de improbidade administrativa.

A pena é o pagamento solidário de multa civil equivalente ao valor do contrato – de R$ 179, 8 mil – e suspensão dos direitos políticos dos réus pelo prazo de cinco anos, além da nulidade do acordo firmado com a empresa.
Também foram condenados a ex-diretora de Saúde, Célia Maria Dorázio, os funcionários públicos Marta Maria Leal e Antônio Augusto Puggina, os responsáveis pela empresa, Décio Rupolo e Leonardo Giunilato Rupolo e a própria empresa Ideal Rupolo.

RELATED ARTICLES
- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments