Os investigadores de polícia do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) prenderam, na tarde da última quinta-feira, o comerciante Levi Antonio Duarti, de 32 anos. Condenado pelo crime de tráfico de entorpecentes, Levi era Procurado da Justiça. Ele foi detido na Avenida Expedito Quartieri, no Mirante, zona Leste do município, no momento em que abastecia o carro em um posto de combustíveis.
De acordo com o registro da ocorrência, o mandado de prisão que pesa contra o comerciante foi expedido pela 1ª Vara da Criminal da Comarca de Mogi Mirim por conta de uma ocorrência em 2010, quando Levi foi apontado como proprietário de quase 30 quilos de drogas que estavam escondidos sob a lataria de um veículo.
O comerciante, que já vinha sendo monitorado há algum tempo pelo Denarc, foi conduzido, na noite do mesmo dia, para a Unidade de Detenção, em Itapira. A princípio, os investigadores tinham a informação que o suspeito teria recebido cerca de três toneladas de maconha. Os entorpecentes estariam escondidos em uma área do Horto de Vergel.
Após a detenção de Levi, os agentes do Denarc, com auxílio da Polícia Civil e de uma equipe do Grupo de Operações com Cães (GOC) da Guarda Civil Municipal, fizeram buscas na região, mas a droga não foi localizada.
O caso
A Justiça considerou que, em junho de 2010, Levi associou-se a uma pessoa, apenas identificada como Nei Carlos, residente no Estado do Mato Grosso do Sul, a fim de praticar o tráfico de drogas. O comerciante adquiriu considerável quantidade de entorpecentes, cerca de 30 quilos, entre maconha, cocaína e haxixe.
A droga, que deveria ser entregue na cidade no dia 6 daquele mês, estava armazenada em um Gol, com placas de Goiânia. Na época, o carro era ocupado por Valério da Silva Celestino e Edson Vitro de Sá, ambos de Iguatemi-MS. Ambos foram presos após se envolverem em uma acidente de trânsito ocorrido no cruzamento das ruas Padre Roque e Doutor João Teodoro, no Centro de Mogi Mirim.
Em depoimento, Celestino confirmou que foi contratado por um homem de Mato Grosso do Sul, de nome Nei Carlos, para entregar o veículo a Levi. Ele e Sá receberiam R$ 6 mil pelo serviço do transporte. O automóvel foi desmontado e toda a droga encontrada apreendida pela Polícia Militar (PM). No dia 19 de dezembro de 2011, Levi foi condenado à pena de três anos e quatro meses de reclusão.