sábado, novembro 23, 2024
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Confira mais um texto da coluna “Memorial”, de Nelson Patelli Filho

Ela é teimosa, comilona, barulhenta e bagunceira. Mas apesar disso tem muitas virtudes: é carinhosa, meiga e fiel – tendo se tornado minha melhor e mais querida amiga.

Zuca faz parte de nossa família há 12 anos, desde que a adotamos no dia três de outubro de 2004 e quando era um bebezinho rejeitado pela mãe. Hoje, é uma bonita menina, que adora brincar, correndo pelo quintal e aprontando traquinices.

Às vezes ela me faz perder a paciência com suas rabugices e brincadeiras exageradas, às quais acabei por me acostumar e relevando sempre. Mas tento convencê-la a ser mais comedida em suas ações, embora na maioria das vezes não obtendo bons resultados nessas iniciativas e repreensões. Até já pensei em consultar um especialista na tentativa de melhorar seu gênio. Mas desisti desse intento, pois julgo que se dedicar à minha querida amiga e filhinha mais atenção e respeito, ela possa melhorar seus instinto bagunceiro e sua teimosia.

Além disso, ela sempre quer ficar juntinho de mim e da Dulce, tornado se triste e infeliz quando sozinha. Ficamos com muita pena da Zuca quando partimos em viagens  ou participamos de festa, sem a levar. Comove notar seus olhinhos tristes e seu desânimo quando isso acontece! Em nosso retorno, ela faz questão de demostrar toda a sua alegria de nos rever, com afagos e carinhos que nos comovem. É nessas ocasiões que Zuca mostra seu amor e gratidão pela gente! É claro que sempre retribuímos todas essas demonstrações de amizade e alegria.

Ficamos sabendo que sempre em nossa ausência, ela perde a fome e quase não se alimenta, fica amuada e triste, deixando de lado seu gênio irrequieto e bagunceiro! Nesses momentos, descobrimos o quanto ela nos ama e a recíproca é verdadeira.

Zuca não é mais bebê, pois já completou 12 aninhos, mas continua a mesma amiga fiel, carinhosa, irrequieta, teimosa e bagunceira. Virtudes compartilhadas com irresponsabilidades instintivas e ingênuas. Esperamos que ela nunca mude seu modo de ser.

Assim é Zuca, nossa querida cachorrinha Fox Paulistinha. Ela é preto e branco, mas é palmeirense conforme os donos!

Túnel do Tempo

Em 18 de julho de 1945, nesse dia retornaram para Mogi Mirim alguns dos pracinhas que lutaram no front da Itália e integrantes da FEB – Força Expedicionária Brasileira. Entre eles, estavam os combatentes mogimiranos Tenente Antonio Domingos Brait, Sargento Jorge Pasarelli, Cabo Higino Correia. Soldados: Luiz Valeriano, Clemente Manuel, Lázaro Damião, José Queiroz Telles, Luiz Luciano da Fonseca, Quirino Furquim de Campos, Mauro da Cunha Canto e Sebastião Solidário.

Preceitos Bíblicos

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, argumentar, corrigir e para educar na justiça, afim de que o homem de Deus seja perfeito e qualificado para toda boa obra. Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de vir a julgar os vivos e os mortos, e em virtude da sua manifestação gloriosa e do seu Reino, eu te peço com insistência: proclama a palavra, insiste oportuna ou importunamente, argumenta, repreende, aconselha, com toda a paciência e doutrina”. (São Paulo a Timóteo 3, 16-17).

Legenda da Foto: Grupo de jovens nascidos em 1934 e integrantes do Tiro de Guerra 29, de Mogi Mirim, comandado pelo Sargento Heraldo. Eram adolescentes com 18 anos e hoje, com a idade entre 81 e 82 anos, são alguns avós e outros já falecidos.

Eram os primeiros dias de instrução e as fardas ainda não estavam prontas. Depois é que vieram as manobras pesadas: escavação de trincheiras, instalação de barracas de acampamento, aulas de educação física, marchas forçadas de até 10 quilômetros e combates simulados. Também manejo de armas, com tiros de fuzis e desmonte e montagem dos mesmos. Foto de 1952.

 

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