terça-feira, setembro 17, 2024
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Confirmado na disputa da São Paulo Cup, Mogi Mirim está no Grupo 2 do certame

O Mogi Mirim irá disputar a São Paulo Cup 2019 – Sub-23, promovida pela Global Scouting Football, empresa com sede na capital paulista, que atua no ramo de captação de atletas. Com início programado para 8 de junho, um sábado, a competição terá 12 times, divididos em dois grupos de seis, seguindo um critério de regionalização.

O Mogi Mirim está no Grupo 2, ao lado de Lençoense, Sumaré, Garça, Jaboticabal e Flamengo, de Pirajuí. No grupo A estão Grêmio Barueri, Real Cubatense, Ecus Suzano, Andreense, Jacareí e Arujaense.

Sócio-proprietário da Global, Samuel Este, ressalta o objetivo de gerar calendário a clubes que não estão disputando uma das quatro divisões da Federação Paulista de Futebol (FPF). “O objetivo principal é gerar calendário para estes clubes que ficaram de fora da Bezinha e todas as outras. Realmente é algo para a gente conseguir movimentar a realidade dessas equipes, que são tradicionais e vêm forte para o torneio”, destacou.

Mogi Mirim está no Grupo 2, com Lençoense, Garça, Jaboticabal, Sumaré e Flamengo, de Pirajuí. (Foto: Arquivo)

A primeira fase será disputada no sistema de turno e returno, com as equipes jogando entre si nos grupos. Os quatro primeiros colocados de cada grupo se classificam para as quartas de final, quando começa a fase eliminatória. A final está prevista para 5 de outubro.

O preço mínimo do ingresso estabelecido no regulamento é de R$ 5. O Mogi projeta mandar seus jogos no Estádio Vail Chaves, cujo alvará estava em fase final de liberação, após adequações exigidas terem sido feitas.

Inscrições

Cada time pode inscrever 45 jogadores, sendo que três devem ser goleiros. Não há número limite de inscrição de atletas estrangeiros. A cada jogo podem ser registrados até cinco estrangeiros em súmula.

Como a competição é sub-23, os clubes poderão utilizar atletas nascidos a partir de 1996. Os times podem registrar cinco atletas com idade livre, sendo permitido o uso simultâneo de até três destes jogadores por jogo. Os times poderão substituir até sete jogadores por partida. A substituição de goleiros é livre, não contabilizada. É obrigatória a parada técnica aos 30 minutos de cada etapa, para hidratação dos atletas de 1 minuto e 30 segundos.
O canal oficial da competição na Internet é o @saopaulocup, no Instagram.

Jaime valoriza manter espírito esportivo vivo

O empresário da J Winners, uma das empresas gestoras do futebol do clube, Jaime Conceição, destacou a importância de disputar a São Paulo Cup para manter o time em atividade, embora esta não fosse a competição desejada inicialmente. A intenção era colocar a equipe na Segunda Divisão do Campeonato Paulista, a Bezinha, mas a participação dependia da aprovação do presidente Luiz Oliveira, o que não foi conseguido. Luiz tenta, na Justiça, afastar os gestores do futebol do clube. Para disputar a São Paulo Cup, os gestores não dependem de Luiz.

“O Mogi tem uma competição, não é a que nós queríamos, mas pelo menos, a população pode falar, o Mogi Mirim, time da minha cidade, vai disputar uma competição, está em atividade, está vivo. Estamos tentando manter vivo, pelo menos, o espírito esportivo da coisa”, observou.

Além da São Paulo Cup, o Mogi deve disputar um Mundialito, torneio internacional no Estádio Vail Chaves, promovido pelos próprios gestores, com clubes de países como Coréia do Sul, Portugal e Alemanha. Segundo Jaime, a competição servirá para movimentar a economia local, em setores como hotelaria, e despertar o desejo de adolescentes de frequentar o estádio.

O empresário garante que o Mogi já tem um elenco capacitado. “Nossas empresas sobrevivem disso, temos jogadores de qualidade, o Mogi vem fazendo amistosos, se reestruturando”, apontou.

Luiz é sobrevivente dos punguistas, alfineta Jaime

Proprietário da J Winners, uma das empresas gestoras do futebol do Mogi Mirim, Jaime Conceição definiu o presidente do clube, Luiz Oliveira, de sobrevivente do grupo dos punguistas, termo que significa batedores de carteira. “Qual a estratégia do Luiz Henrique? Ele é um sobrevivente do grupo dos punguistas, ele é de uma raça quase extinta. Os mais antigos sabem o que significa punguista, o batedor de carteira. Ele sempre, nas terceirizações, buscava o quê? Um dinheirinho adiantado aqui, aqui, para isso, ele tirava a sobrevivência da família dele. Falo sem medo de errar”, acusou, durante fala em reunião promovida pelo Grupo Reage Mogi/Amigos do Mogi para discutir o futuro do clube, na Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm), no dia 24 de abril. “E ele errou quando fez a terceirização para nós porque trouxe pessoas que não têm medo de bater de frente”, completou.

Jaime  Conceição classificou Luiz Oliveira como batedor de carteira, em reunião na Acimm. (Foto: Diego Ortiz)

O empresário aponta que Luiz quis receber vantagem financeira para permitir às empresas gestoras do futebol disputarem a Segunda Divisão do Paulista com o clube. Para participar, o grupo gestor do futebol dependia da assinatura da gestão do clube, comandada por Oliveira.

Jaime conta ter se reunido com Luiz, em Guarulhos, onde ficou acordado que o mandatário faria os procedimentos necessários para o clube participar do Paulista, depois que o estádio fosse regularizado. “Isso foi numa sexta-feira. Ele aceitou, apertou minha mão e das outras pessoas da reunião. Na segunda-feira, ele mandou um e-mail negando isso, porque ele me chamou e queria que nós déssemos um dinheiro pra ele. Ele pode negar, ir pra televisão, falar que é mentira, mas temos como provar”, garante Jaime.

Em entrevista à EPTV, que havia produzido matéria com acusações feitas por Jaime, Luiz negou o que lhe foi imputado e garantiu nunca ter pedido dinheiro, para uso próprio, em toda sua trajetória no clube, afirmando que, em seu vocabulário, não existe corrupção ou negociatas.

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