A madrugada de segunda-feira, dia 28, foi iniciada de forma violenta, com uma ocorrência registrada como desinteligência e tentativa de homicídio. Um desentendimento teria se iniciado dentro do Bar do Tina, localizado no início da Rua Padre Roque, e terminado na troca de agressões em frente ao estabelecimento. Defronte ao bar, um policial militar, de 32 anos, morador de Mogi Guaçu e que também atua na cidade vizinha, foi agredido por vários homens, sendo, inclusive, vítima de golpes com uma cadeira que o atingiram na cabeça. Na sequência, o policial desmaiou, segundo o apurado por O POPULAR. A agressão terminou com a chegada de um Guarda Civil Municipal (GCM), que mora em Mogi Guaçu e atua em Conchal, e estava nas redondezas do estabelecimento voltando do trabalho, quando viu o policial sendo agredido e parou seu carro para separar a briga. Várias viaturas da Polícia Militar foram acionadas ao local para atender a ocorrência, sendo o policial militar socorrido e encaminhado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com lesão grave na cabeça. Posteriormente, ele recebeu cuidados na Santa Casa de Misericórdia até receber alta médica, segundo apurações da reportagem.
Um dos homens acusados de agredir o policial e, que também estava machucado quando as viaturas chegaram ao local, é um agricultor, de 35 anos, morador de Mogi Mirim, e que sofreu lesões na boca e no olho esquerdo e acabou sendo levado para a Santa Casa de Misericórdia. Outros homens estariam no local e também teriam provocado as agressões, mas, de acordo com o GCM que parou para separar a briga, teriam fugido em um carro, modelo Golf, de cor prata, e em uma moto, assim que ele chegou.
A Polícia Militar apurou que, na data da confusão, o policial não estava em serviço e estaria sentado em uma das mesas do estabelecimento, quando teria sido provocado por um dos agressores. A PM informou ainda que, depois de algumas provocações, o policial teria decidido se retirar do local, quando, na parte externa do bar, os homens teriam iniciado as agressões contra ele.
Já o homem, identificado como autor das agressões e que foi indiciado, informou para a Polícia Militar que estava no interior do estabelecimento com seus amigos, quando de repente a briga teria se iniciado. Ele disse que não se lembra se bateu ou se apanhou durante a briga, pois teria acordado somente dentro da Santa Casa de Misericórdia.
A PM informou ainda que, em todo o momento, o policial portava sua arma particular, munida, mas que não chegou a utiliza-la.