O vereador Samuel Cavalcante (PL) terá de enfrentar mais uma prova de fogo.
O Conselho de Ética e Decoro da Câmara vai indicar pelo pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para julgar a apresentação de atestados médicos falsos, supostamente, para justificar ausências em sessões legislativas.
A denúncia foi protocolada na Casa em dezembro do ano passado por Emanuel Axel Lucena da Silva, mesmo autor da acusação da suposta rachadinha de salário.
Os membros do Conselho de Ética analisaram quatro atestados apresentados pelo parlamentar entre 9 de abril de 2018 e 26 de agosto de 2019, assinados por um cardiologista de Pedreira e por uma pediatra que atende na UBS do Maria Beatriz, em Mogi Mirim.
A indicação do Conselho, presidido pelo vereador Cristiano Gaioto (DEM), pela abertura de CPI vai a votação em plenário na segunda-feira, 1º, à noite. Se condenado, Samuel pode até perder o mandato de vereador.
“Quero mesmo que seja aberta uma nova comissão para que eu possa provar minha idoneidade”, disse Samuel ontem em entrevista a imprensa.
