sábado, novembro 23, 2024
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Conselho Municipal de Saúde pede auditoria nas contas da secretaria

O Conselho Municipal de Saúde solicitou nesta semana junto ao Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus) uma auditoria nas contas da Secretaria de Saúde. Órgão ligado ao Ministério da Saúde, o Denasus deverá promover um pente fino em toda a área da saúde em Mogi Mirim. Um dos objetivos é monitorar o destino de verbas federais que chegam ao município, mas que não vem sendo empregadas em sua totalidade. Não existe um prazo para que a auditoria seja realizada.

“Solicitamos em caráter de urgência, pois é inacreditável, inadmissível que a secretaria esteja nessa forma que está, sendo que as verbas estão vindo. (Você) acessa o site, vê as verbas, pode ocorrer algum atraso, de 5 a 10 dias, mas nada substancial que impeça o pagamento dos convênios. O que está acontecendo, como não tem verba? “, questionou a presidente do conselho, Rosemary Fátima Silva.

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Presidente do conselho municipal, Rose considera a situação inadmissível na cidade. (Foto: Fernando Surur)

O departamento irá verificar um possível desvio de verba e checar a atual realidade da Saúde na cidade. Costumeiramente, a verba destinada ao município é aplicada para a compra e manutenção de equipamentos, além de serviços necessários ligados ao setor.

“O conselho não pode ficar omisso a isso que está acontecendo. Se existir alguma coisa errada, eles vão ver, são treinados para isso, auditam todas as contas da secretaria, os convênios, Santa Casa, Ubs. É inadmissível isso que está ocorrendo, nós chegamos ao limite”, frisou Rose.

UBs

Um trabalho feito por uma equipe do conselho constatou que a situação se agrava em inúmeras Unidades Básicas de Saúde (UBSs) espalhadas pela cidade. Foram detectados problemas em unidades recém-inauguradas. Na UBS localizada no bairro do Aterrado, existem infiltrações e muito mofo nas paredes, estrutura precária encontrada também na unidade do Parque do Estado II, inaugurada pela Prefeitura neste ano. Ali, segundo Rose, são registrados problemas na parte elétrica e forro, com a água em dias chuvosos caindo pelas lâmpadas.

Já na unidade da Santa Clara a porta da sala de esterilização não foi trocada. Um amontoado de madeira “protege” o local. No Vergel, vazamentos tomam conta da unidade.

Além disso, na maioria das UBSs os depósitos de lixo foram construídos de forma inadequada. “Faz tempo que estamos detectando isso e alertando a Secretaria de Saúde”, alertou Rose.

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