O sistema de estacionamento rotativo em Mogi Mirim, a popular Zona Azul, está perto de voltar às ruas da região central. A Prefeitura confirmou, na última quarta-feira, a escolha da Central Serviços Ltda.EPP, a Central Park Service, vencedora do processo licitatório aberto pelo Poder Público, e que visa preencher uma lacuna no trânsito da cidade. A Zona Azul está desativada desde o início da gestão do prefeito Carlos Nelson Bueno. Na quinta-feira, representantes da empresa e da Secretaria de Trânsito, Transporte e Serviços se reuniram para acertar os últimos detalhes do contrato e debater o sistema de atuação, entre eles os valores a serem cobrados por tempo de parada de cada veículo.
Na manhã de sexta-feira, em entrevista coletiva, o secretário de Trânsito, Transporte e Serviço, José Paulo da Silva, confirmou que 30 minutos de parada em cada vaga terá o custo de R$ 1. Para 1 hora de parada, o valor será de R$ 2 e, acima disso, R$ 3, assim sucessivamente.
Em junho, O POPULAR já havia noticiado a proximidade da confirmação da Central Park como vencedora da licitação. Após a assinatura do contrato e a emissão de ordem de serviço pela secretaria de Transporte, a Central Park terá um prazo de até 60 dias para implantar a Zona Azul.
No edital, já existem algumas cláusulas que nortearão a parceria, como a venda de créditos em pontos de vendas do comércio, que atenderão os usuários do sistema. Monitores, formados por funcionários da empresa, de acordo com a Prefeitura, também estarão disponíveis nas ruas em que o serviço for oferecido, prestando esclarecimentos e comercializando créditos aos interessados.
O pagamento poderá ser feito em dinheiro ou cartão de crédito e, antes do início efetivo do sistema, a Central Park ficará responsável pela elaboração de campanhas explicativas sobre o funcionamento do sistema e esclarecer dúvidas dos usuários com 30 dias de antecedência antes da implantação do serviço.
O sócio-administrador da Central Park é Nilson Lopes Higino, tendo como sócia Nara Francisca da Silva Higino.
O sistema
Em Mogi Mirim, a Zona Azul está inoperante desde março de 2017, quando a Prefeitura encerrou o contrato com a Transit Projetos e Serviços Ltda., empresa antes responsável pela gestão do sistema rotativo. O aumento do número de veículos, o que gera complicações no trânsito, bem como a dificuldade do motorista em encontrar uma vaga para estacionar, especialmente no entorno dos comércios centrais, são as justificativas para a reativação do serviço.
A proposta do Poder Executivo é fazer uma concessão por cinco anos, podendo o prazo ser prorrogado por igual período, com contrato no valor de aproximadamente R$ 4,9 milhões, tendo como referência a tarifa de R$ 2 por hora de ocupação. A operação do sistema deverá ser automatizada, uma vez descartada a utilização de parquímetros.
O prazo para a implantação total do sistema será de até 60 dias a partir da assinatura do contrato. Conforme estabelecido em edital, a Zona Azul funcionará de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h, abrangendo 580 vagas de automóveis, distribuídas em 23 trechos de ruas da região central.
