O prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) e o prefeito eleito Paulo de Oliveira e Silva (PDT) assinaram na tarde desta terça-feira (22), no Gabinete do Prefeito, ofício endereçado ao Instituto Butantan para a aquisição de vacinas e insumos para imunização de 18 mil mogimirianos do grupo de risco contra o novo coronavírus (Covid-19).
Objetivo é começar a vacinar idosos, pessoas com comorbidades e profissionais que estão na linha de frente contra a doença já a partir do dia 11 de janeiro.
A iniciativa partiu do vereador eleito João Victor Gasparini (DEM). Ele visitou o Butantan em busca de informações sobre a CoronaVac e foi orientado a assinar um memorando solicitando a antecipação da entrega de doses do imunizante, além de informar ao instituto qual a capacidade de vacinação do município.
Gasparini se reuniu com Carlos Nelson, que, por sua vez, convidou Paulo Silva a assinar, junto com ele, esse ofício, uma vez que a vacinação será realizada no futuro governo.
“Vou dar o start para que possamos antecipar a vacinação, que será realizado no governo futuro”, disse Carlos Nelson. Se o Butantan e o governo paulista vai atender à solicitação é outra história.
Paulo Silva disse que se trata de uma emergência sanitária e que não há porquê esperar até 25 de janeiro, data prevista no Plano Estadual de Vacinação contra Covid, para iniciar a imunização da população paulista.
“A Anvisa dará seu parecer sobre a CoronaVac na semana que vem. Já existe doses da vacina produzidas. Mogi Mirim tem condições, estrutura e expertise para iniciara a vacinação antes”, disse o prefeito eleito.
O plano de Mogi Mirim é antecipar a imunização em duas semanas, portanto, a plicando a primeira dose a partir do dia 11 de janeiro até o dia 12 de fevereiro, e não em 60 dias como prevê o plano de etapas do governo estadual. E, a partir do dia 12, contando 21 dias de intervalo, aplicar a segunda dose.
Paulo Silva disse que quer ser o primeiro a tomar a vacina. Mas foi interrompido por Carlos Nelson. “O primeiro serei eu, por ordem de idade”, sorriu. Paulo Silva concordou. “Serei o segundo.”
A Secretaria de Saúde tem em caixa uma reserva de R$ 2 milhões para o combate à Covid-19 para ser usado, por exemplo, na compra de seringas e agulhas, se necessário.
“Portanto posemos, sim, vacinar a população de risco antes do dia 25. A vida é mais importante do que qualquer rivalidade partidária”, resumiu João Victor.