Um corpo carbonizado foi encontrado no Núcleo Integrado de Atividades Sociais (Nias) Vereador Antonio Carlos Guarnieri, localizado na zona Leste, na manhã de sábado. A Polícia Militar (PM) foi até o local diante da informação de que um cadáver havia sido encontrado e fez contato com uma jovem que informou que estava há procura de um amigo, Robert Luan Augusto, de 17 anos, desaparecido desde o dia 19 de fevereiro, uma segunda-feira.

A amiga de Robert contou aos policiais militares que, enquanto procurava o amigo, avistou um incêndio no Nias e pediu a ajuda de um transeunte, que passava pela rua. A pedido da jovem, o transeunte entrou no local e puxou, com uma madeira, um pedaço de carne com osso.
Houve, assim, a suspeita de se tratar de um corpo carbonizado. Diante dos indícios de crime, a PM isolou a área e acionou a Polícia Civil e a perícia, que constatou se tratar de um cadáver, liberando o local para remoção do corpo. A Funerária Mogiana esteve no Nias e removeu o cadáver para o plantão policial.
A Polícia Civil expediu, então, uma requisição ao Instituto Médico Legal (IML), de Mogi Guaçu, pedindo a constatação se realmente se trata de um corpo humano e a coleta de material genético para posterior exame de DNA visando à identificação do cadáver. O caso foi registrado na Polícia Civil como morte suspeita e encontro de cadáver.
IML
A reportagem apurou que a ossada está armazenada e ainda será submetida aos procedimentos do IML. Os resultados dos exames são aguardados dentro de 30 a 90 dias. O instituto pode estudar se os restos mortais serão encaminhados para o Núcleo de Antropologia, em São Paulo.

Relembre
Em setembro do ano passado, restos mortais de um corpo humano foram encontrados em uma área verde próxima ao Nias. Nesse caso, a ossada foi localizada por um catador de reciclagem, que acionou a Guarda Civil Municipal (GCM) até o local, situado à Rua José Mário Barros Milano.

O Instituto de Criminalística (IC) esteve na área, preservada pela GCM, e recolheu o material para perícia no IML de Mogi Guaçu. De acordo com os guardas municipais que atenderam o chamado, os restos estavam encobertos pelo mato e só foram identificados após um incêndio ter queimado parte da vegetação. (Com colaboração de Ana Paula Meneghetti)