O corpo de Carlos Roberto Cardoso, de 57 anos, encontrado morto na madrugada do dia 22, ao lado da linha férrea, no Jardim Novo II, em Mogi Guaçu, foi sepultado na tarde de terça-feira, no Cemitério da Saudade, no Tucura, zona Norte. A vítima, identificada por uma sobrinha, vivia com familiares na região central de Mogi Mirim, mas era natural de Congonhal-MG.
O caso será apurado pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). A Polícia Civil aguarda o laudo necroscópico e da perícia para saber exatamente se a morte foi devido a espancamento. Segundo a delegada Edna Elvira Salgado Martins, os ferimentos indicam que o homem foi golpeado com algo. Após o trabalho de identificação do corpo, os investigadores agora se empenham para esclarecer a causa da morte e autoria do crime. A vítima não teria antecedentes criminais.
A polícia também investiga se pedaços de madeira e as manchas de sangue encontradas no chão, próximo ao cemitério Santo Antônio, ainda pelo Jardim Novo I, têm alguma relação com o fato. De acordo com a delegada, a perícia recolheu o material para verificar se o sangue é mesmo humano. Uma hipótese é que a agressão possa ter começado naquele ponto.
O corpo de Cardoso foi localizado após uma ligação foi feita ao disque 190 da Polícia Militar (PM). Os policiais encontraram o homem já sem vida quando chegaram ao local. Ele estava descalço e com ferimentos na cabeça, boca, braços e costas. (Com informações de Karina de Araujo da Gazeta Guaçuana)