Mogi Guaçu ficará de ruas vazias de terça-feira, 2, a domingo, 7. Lockdown! Até mesmo para atividades essenciais, como supermercados, que trabalharão apenas com delivery.
O fechamento geral da cidade vizinha se dá em virtude do esgotamento do limite de vagas para pacientes com Covid-19 nos hospitais guaçuanos. É uma medida para evitar o colapso do sistema municipal de saúde.
No decreto assinado pelo prefeito Rodrigo Falsetti (Cidadania), proíbe até mesmo, em tempo integral, a circulação de pessoas e veículos em vias e espaços públicos, exceção às situações urgentes. Então, confinamento total.
Os supermercados e farmácias poderão funcionar, mas com 30% dos funcionários apenas, e somente em sistema de entrega. Não poderão receber clientes, portanto. Postos de combustíveis poderão funcionar das 8h às 20h. E só. Transporte coletivo funcionará com lotação máxima de 30% da sua capacidade. Serviços públicos essenciais seguem regulares. Serviços bancários só pelo autoatendimento e sem assistência presencial, observado o distanciamento mínimo de três metros entre as pessoas.
A multa para descumprimento de quaisquer determinações será de R$ 120,64 para pessoa física e R$ 1.326,70 para pessoa jurídica.
Mogi Mirim, por sua vez, em situação menos calamitosa, segundo o prefeito Paulo Silva (PDT), descarta medida tão drástica quanto a tomada na cidade vizinha. Por enquanto.
Em apenas 15 dias, Mogi Guaçu confirmou 816 casos positivos do novo coronavírus, com 23 mortes e aumento de 34% de ocupação hospitalar (UTI-Covid). O secretário de Saúde, médico Guilherme Barbosa, informou que a Santa Casa operava na manhã de sexta-feira (26) com 110% de sua capacidade, por exemplo.
Veja abaixo anúncio oficial do lockdown feito por Rodrigo Falsetti e as regras do fechamento total da cidade.
Mogi Mirim
Em Mogi Mirim, o prefeito Paulo Silva descartou tomar medida idêntica neste momento. Disse em live e nas redes sociais que a situação por aqui é bem mais tranquila, com lotação na Santa Casa variando entre 50% e 90%, dos leitos de UTI-Covid.
No entanto, conforme decreto municipal, a fiscalização às infrações contra a Covid-19 foi intensificada e Paulo Silva promete “tolerância zero” para quem descumprir as regras do Plano SP de combate à pandemia na cidade.
Veja o que falou o prefeito e a secretária Clara Carvalho sobre a situação do coronavírus na cidade.