Duas semanas após as denúncias de risco de desabamento em um dos blocos da Escola Técnica Estadual Pedro Ferreira Alves, no Centro, a situação persiste. O caso ocorreu no dia 18 de setembro, quando rachaduras se formaram na parede da cozinha da escola devido à fortes chuvas.
O temor com a segurança, por parte dos alunos já não é o mesmo, porém a revolta continua. “Taparam o sol com a peneira. Só arrumaram algumas rachaduras de fora. Naquele dia vieram arrumar um cano estourado e depois não mexeram em mais nada”, disse um aluno.
“Na cozinha a situação é a mesma. Na pia que chegou a trincar, colocaram apenas uma massa”, completou. O refeitório da Etec voltou a funcionar três dias após o surgimento dos problemas. Na situação, O POPULAR chegou a entrar na escola e mostrou que lanches foram armazenados em um espaço próximo à banheiros e produtos de limpeza e higiene.
Por meio de nota, o Centro Paula Souza informou que o problema de infiltração provocada pelas chuvas foram solucionadas em atendimento emergencial e a área já está liberada. No entanto, uma empresa que ganhou uma licitação já vistoriou a Etec e no momento prepara a planilha de serviços para autorização e posterior execução de obras necessárias à unidade.
Relembre o caso
No dia 18 de setembro, quarta-feira, um dos principais blocos da escola amanheceu totalmente interditado, já que no dia anterior, por volta das 17h30, um barulho de um rompimento da tubulação de água chamou a atenção. A Brigada de Incêndio foi acionada e constatou a situação de risco.
Reivindicações foram feitas pelos alunos ao Centro Paula Souza, mas nenhuma medida foi tomada. Na cozinha do local, azulejos foram danificados, além da pia de granito. Diante da situação, o Centro Paula Souza informou que uma reforma emergencial seria feita até o final daquela semana.
